O consumo de carne suína não supriu as expectativas esperadas pelo setor, aponta a análise feita pelo Cepea. Com uma elevação na liquidez em dezembro, alguns frigoríficos do Sul do País já interromperam suas produções, entrando em recesso para as festividades do final de ano. Neste cenário, as unidades de abate do Sul tem direcionado um volume maior de carne ao mercado paulista, pressionando os valores da proteína no atacado do Estado.
De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado do Estado se manteve estável. Com a manutenção dos valores, a semana registra R$ 74,00 a R$ 76,00 condições bolsa. Os preços do suíno vivo foram fechados há R$ 3,94/kg a R$ 4,05/kg vivo.
A bolsa mineira, realizada na segunda-feira (18/12), fechou com valores de R$ 4,20 para o quilo do suíno vivo. A manutenção do mercado mineiro foi registrada pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), tendo validade até o dia 08 de janeiro.
Para o mercado gaúcho as cotações indicaram uma queda de cinco centavos em relação ao preço da semana passada. Os valores do suíno vivo, de acordo com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), foram fechados a R$ 3,73/kg ante o valor de R$ 3,78.
Segundo os dados da Associação de Criadores de Suínos de Santa Catarina (ACCS), o mercado de suínos teve uma semana de manutenção dos preços, sendo cotado a R$ 3,80/kg vivo. No Paraná, as cotações se mantiveram com estabilidade a R$ 4,00/kg suíno vivo, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). Os preços pagos no Mato Grosso tiveram uma leve queda, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (ACRISMAT), marcando a R$ 3,52 ante o valor de R$ 3,68 registrado na semana passada.