Após recuarem por quase dois meses, os preços do suíno vivo e da carne se estabilizaram nos últimos dias, reagindo em algumas regiões pesquisadas pelo Cepea. Segundo colaboradores, a restrição da oferta, resultado da alta dos custos de produção (especialmente do milho), combinada ao ligeiro aquecimento da demanda (período de carnaval e início de mês) contribuíram para interromper o cenário de queda das cotações. Além disso, os atuais patamares elevados das carnes bovina e de frango têm mantido elevada a competitividade da suína, embora o forte calor dessa época e a entrada da Quaresma possam limitar as vendas do produto.
Entre 6 e 13 de março, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de São Paulo subiu 1,2%, com a média passando para R$ 3,28/kg nessa quinta-feira. No Paraná e no Rio Grande do Sul, as altas foram de 2,4% e de 0,3%, nesta ordem, em sete dias, com o quilo a R$ 3,00 e R$ 3,01, com base nos Indicadores dos respectivos estados. Em Santa Catarina, o preço médio pago ao produtor permaneceu estável nos últimos sete dias, em R$ 3,04/kg na quinta. Já em Minas Gerais, houve desvalorização de 2,7% no período, com o Indicador indo para R$ 3,25/kg, em média.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se valorizou 0,8% entre 6 e 13 de março, com o quilo do produto sendo negociado a R$ 5,22 nessa quinta-feira. Para a carcaça comum suína, houve pequeno recuo de 0,4% no período, a R$ 4,91/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
Carcaça Especial |
||||
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
SP |
06/mar |
3,34 |
3,24 |
2,93 |
3,04 |
3,00 |
4,93 |
5,18 |
13/mar |
3,25 |
3,28 |
3,00 |
3,04 |
3,01 |
4,91 |
5,22 |
Var. Semanal |
-2,7% |
1,2% |
2,4% |
0% |
0,3% |
-0,4% |
0,8% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino