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Economia

Custos de produção de frangos de corte e de suínos voltam a subir em setembro

O ICPFrango/Embrapa teve alta de 4,73% no mês, chegando aos 156,73 pontos, terceiro maior valor do ano. Já o ICPSuíno/Embrapa fechou setembro com 166,60 pontos.

Custos de produção de frangos de corte e de suínos voltam a subir em setembro

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, voltaram a subir em setembro. O ICPFrango/Embrapa teve alta de 4,73% no mês, chegando aos 156,73 pontos, terceiro maior valor do ano. Já o ICPSuíno/Embrapa fechou setembro com 166,60 pontos, segundo maior valor de 2013, com alta de 1,25% em comparação a agosto.

O ICPFrango sofreu influência do aumento no grupo de insumos nutrição (4,94%), apesar de uma queda de 0,29% em mão de obra. Desde janeiro, o índice acumula -11,22%. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -15,17% nos custos de produção de frango de corte que têm como base o estado do Paraná.

Já o ICPSuíno de setembro teve seu acréscimo baseado nas altas do grupo nutrição (0,71%), transporte (0,36%) e manutenção, financeiro e Funrural (0,15%). No ano, o ICPSuíno tem queda de 6,77% e chega aos -9,14% nos últimos 12 meses (desde outubro de 2012).

A análise completa, incluindo os custos de produção dos 11 principais Estados produtores do país estão no site da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, no endereço www.cnpsa.embrapa.br/cias, clicando em “custos de produção” no menu principal.

Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e da Conab. O ICPFrango/Embrapa é referente aos custos de produção no Paraná, maior produtor de frangos do país, para o aviário tipo climatizado em pressão positiva, modelo referencial de produção. Já o ICPSuíno/Embrapa é obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos em Santa Catarina, maior produtor nacional, em sistema tipo “ciclo completo”, para o suinocultor empresário independente (não há um contrato de integração vertical por sítios como ocorre na produção de leitões terminados em sistema de comodato).