Os custos de produção de frangos de corte e de suínos divulgados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, registraram em maio mais um mês de queda, o 11º consecutivo (desde julho de 2016) para suínos e o sétimo (desde novembro do ano passado) para os frangos de corte.
Em maio, o ICPSuíno/Embrapa oscilou -0,63% em relação a abril, fechando em 185,37 pontos. Principal item na composição do ICPSuíno (73,50%), a nutrição dos animais aumentou 0,49% em maio, mas seu efeito foi anulado principalmente pelas variações nos fretes para o transporte de insumos para as rações (-0,53%) e no custo de capital do rebanho em estoque (-0,46%).
“Torna-se oportuno notificar que, embora o preço do milho no mercado atacadista catarinense decaiu 39,54% nos últimos 12 meses, acompanhado por um decréscimo de 22,9% no farelo de soja, ambos os insumos utilizados nas rações, oscilaram durante o mês de maio apenas -1,54% (milho) e 5,24% (farelo de soja) em relação ao mês de abril”, diz o analista Ari Jarbas Sandi, da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves.
O custo de produção do quilo de suíno vivo em ciclo completo em Santa Catarina, maior produtor nacional e usado como referência no índice, registrou o valor de R$ 3,24.