Os custos de produção de aves e suínos em Santa Catarina foram o tema de dois dias de reuniões esta semana na Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), empresa de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O objetivo é a construção de planilhas de custo que reflitam a realidade dos sistemas de produção e que sirvam de referência entre os elos da cadeia produtiva”, afirma o pesquisador Franco Müller Martins. O trabalho é desenvolvido com base no referencial metodológico da Embrapa Suínos e Aves.
Participaram das reuniões representantes do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarnes), da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina (Sincravesc) e da Cooperativa Regional dos Produtores de Aves e Suínos de Joaçaba (Cooperavisu). Pela Embrapa participaram dos trabalhos os pesquisadores Jonas Irineu dos Santos Filho e Franco Müller Martins, além dos analistas Ari Jarbas Sandi e João Dionísio Henn.
Na terça-feira, a reunião definiu os coeficientes zootécnicos e de instalações e equipamentos que formam os custos de produção para os frangos de corte tipo griller. A novidade é que este ano também serão publicados os custos produtivos do peru. Para isso, nos dias 24 e 25 de março uma equipe da Embrapa estará em Chapecó coletando os dados necessários.
Na quarta-feira (16), a reunião abordou os custos de produção de suínos em terminação pelo sistema de comodato, onde o produtor participa com a mão-de-obra, energia elétrica, água, instalações e equipamentos, e a agroindústria fornece os animais e os insumos. Na próxima semana haverá nova reunião onde serão definidos coeficientes técnicos e custos de produção de leitões, também em sistema de comodato.