Mesmo após a manutenção da taxa Selic em 10,5% pelo Copom, a cotação do dólar subiu no pregão de ontem (20), atingindo R$ 5,4619, o maior valor desde 22 de julho de 2022. A moeda americana acumulou uma alta de 1,48% só nesta semana e de 12,54% no ano. A moeda brasileira se desvalorizou mais que todas as outras moedas globais em 2024, ficando atrás apenas do peso argentino e da lira turca.
Um dos fatores que influenciou a subida da cotação foi a crítica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à decisão do Copom. Outro fator importante foi o avanço dos juros nos títulos de dívida emitidos pelo governo americano (Treasuries), além da valorização do dólar no exterior.
A elevação do dólar foi o quinto aumento consecutivo, refletindo um ambiente de incerteza e pressões externas que afetaram negativamente o real, contribuindo para sua desvalorização contínua ao longo do ano.
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