Na última sexta-feira, 16 de agosto, o dólar comercial encerrou o pregão em queda de 0,31%, sendo cotado a R$ 5,467. A moeda norte-americana perdeu força em meio à redução das expectativas de recessão nos Estados Unidos, o que resultou na valorização do euro, que superou a marca de US$ 1,10. Paralelamente, o real se fortaleceu com a especulação sobre uma possível alta da Selic em setembro, tornando o Brasil mais atraente para investidores internacionais.
Perspectivas no Brasil
Nesta segunda-feira, 19 de agosto, o mercado financeiro local está atento às novas projeções do Boletim Focus, que trará atualizações sobre as expectativas para o IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e câmbio (dólar) até 2027. Em Brasília, as atenções estão voltadas para o senador Jaques Wagner (PT-BA), que deve apresentar uma nova versão do projeto de desoneração da folha de pagamento, visando a votação na terça-feira, 20 de agosto.
Cenário Internacional
Nos Estados Unidos, a agenda econômica desta segunda-feira está esvaziada, mas as atenções permanecem voltadas para a situação política no Oriente Médio. O presidente Joe Biden afirmou no último domingo, 18 de agosto, que as negociações para um cessar-fogo em Gaza continuam, mesmo diante das divergências entre Israel e Hamas. Biden destacou que ainda há possibilidade de alcançar um acordo, com EUA, Egito e Catar mediando conversas que são consideradas “sérias e construtivas”. No entanto, o Hamas rejeitou a última proposta e culpou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pelo impasse.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, iniciou uma nova missão diplomática na região, enquanto Israel conduziu ataques em Gaza, resultando na morte de 19 pessoas. Na Ucrânia, novos ataques destruíram uma ponte em Kursk e causaram um incêndio significativo em Rostov.