Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Economia

Dólar tem pequenas oscilações e segue na casa de R$ 4,90

Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou a R$ 4,9034 - menor cotação desde 9 de junho de 2020

Dólar tem pequenas oscilações e segue na casa de R$ 4,90

O dólar opera com pequenas oscilações nesta sexta-feira (25), se mantendo na casa de R$ 4,90.

Às 9h17, a moeda norte-americana subia 0,06%, cotada a R$ 4,9061.

Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 1,14%, a R$ 4,9034 – menor patamar de fechamento desde 9 de junho de 2020 (R$ 4,8882). Com o resultado passou a acumular queda de 3,24% na parcial da semana. No mês, o recuo é de 6,14%. Em 2021, já caiu 5,47%.

Cenário

O recuo do dólar frente ao real tem sido influenciado pelas sinalizações emitidas pelo Banco Central de uma alta mais acentuada e mais rápida da taxa básica de juros no Brasil e pela percepção dos investidores de uma política monetária mais tolerante nos Estados Unidos.

No mercado, em razão da alta da inflação, as expectativas para a Selic já estão migrando para a casa de 7% ao fim de 2021, patamar mais de três vezes superior à mínima histórica de 2% que vigorou até meados de março.

O IBGE divulgou nesta sexta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,83% em junho, 0,39 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de maio (0,44%), pressionado pelas altas na gasolina e na energia elétrica.

O bom desempenho do real na semana também foi turbinado pelo ambiente externo mais otimista e com maior apetite ao risco. Na véspera, as bolsas de valores de Nova York voltaram a cravar recordes, e as commodities chegaram ao fim da tarde em alta, assim como boa parte das moedas de países emergentes.

Na cena doméstica, o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregará nesta sexta ao Congresso a segunda fase da reforma tributária, que deve incluir proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física.

No Senado, a CPI da Covid ouvirá, às 14h, os depoimentos de Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, e de seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Eles denunciaram possíveis irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal.