O dólar opera com pequenas variações nesta terça-feira (17), com os mercados de olho na cena política e fiscal doméstica e à espera de indicadores econômicos norte-americanos que podem oferecer pistas sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Às 9h13, a moeda norte-americana subia 0,02%, cotada a R$ 5,2802.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,65%, a R$ 5,2791, no maior patamar desde 26 de maio (R$ 5,3127). No mês, a moeda norte-americana tem alta de 1,33%. No ano, o avanço é de 1,77% ante o real.
Cenário
No exterior, os investidores aguardavam a divulgação de dados de vendas no varejo nos Estados Unidos e monitoravam sinais de desaceleração da recuperação econômica, especialmente na China.
Na agenda de indicadores, a FGV divulgou que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,18% em agosto, após elevação de 0,18% um mês antes, com efeito de geadas e secas. Em 12 meses, acumula salto de 32,84%.
Em Brasília, a Câmara dos Deputados pode votar, em segundo turno, a proposta da reforma eleitoral.
Projeções
Os analistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de inflação em 2021 pela décima nona semana seguida, para 7,05%, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada na véspera. Já a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano foi reduzida para 5,28%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,05% para 2,04%.
O mercado também elevou de 7,25% para 7,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021 e de 2022. Para a taxa de câmbio, a projeção para o fim de 2021 permaneceu em R$ 5,10 por dólar.