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Economia

Economia no campo: mercado de suínos aponta leve alta nos preços 

Economia no campo: mercado de suínos aponta leve alta nos preços 

Na última semana, o mercado da suinocultura brasileira apresentou movimentos que refletem tanto as condições locais quanto a pressão de custos no setor. As variações de preço entre as principais regiões produtoras do país destacam um cenário de estabilidade em alguns estados e pequenos aumentos em outros, sinalizando as dificuldades dos produtores em equilibrar a oferta e os custos crescentes dos insumos. 

Rio Grande do Sul 

No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal apontou um leve aumento de 2 centavos no preço pago pelo quilo do suíno vivo, alcançando R$ 5,80. Esse reajuste é modesto, mas significativo dentro de um cenário de custos elevados. A pesquisa considerou 32.235 animais, com peso médio de 122 quilos. Na questão dos insumos, o preço da saca de milho (60kg) foi de R$ 63,67, enquanto o farelo de soja teve um aumento, cotado a R$ 2.088,33 por tonelada. A casquinha de soja segue estável a R$ 1.500,00 (à vista, FOB). Esses preços, especialmente o do milho e farelo de soja, continuam exercendo pressão sobre a margem dos produtores. 

Minas Gerais 

Em Minas Gerais, o cenário permanece estável. A cotação do suíno vivo segue em R$ 9,00, conforme a última atualização do dia 12 de setembro. O estado, que tem um mercado robusto, mantém essa estabilidade apesar dos desafios com o custo dos insumos, uma vez que a demanda continua firme, permitindo que os produtores segurem os preços. 

São Paulo 

São Paulo também demonstrou estabilidade, com a Bolsa de Suínos mantendo o preço da arroba do suíno vivo em R$ 170,00. A cotação por quilo do suíno vivo segue em R$ 9,06, sem alterações significativas. A estabilidade no estado reflete a confiança dos produtores e a firmeza da demanda, embora os custos elevados de alimentação ainda sejam uma preocupação para o setor. 

Santa Catarina e Paraná 

Em Santa Catarina, um dos principais estados produtores de suínos do país, o preço do quilo do suíno vivo foi registrado em R$ 8,57, uma leve elevação em comparação às semanas anteriores. No Paraná, o preço está em R$ 8,40, mantendo-se estável, o que reflete um equilíbrio entre oferta e demanda na região. 

Comparativo de preços regionais – 16 de setembro de 2024 

A análise dos preços entre as principais praças produtoras de suínos do Brasil revela pequenas variações regionais, com destaque para a estabilidade em Minas Gerais e São Paulo: 

  • Santa Catarina: R$ 8,57 
  • São Paulo: R$ 9,06 
  • Minas Gerais: R$ 9,00 
  • Paraná: R$ 8,40 
  • Rio Grande do Sul: R$ 8,38 

Perspectivas 

Com a estabilidade em várias regiões e pequenas elevações nos preços em outras, o cenário da suinocultura brasileira continua desafiador, especialmente diante dos custos de insumos como o milho e o farelo de soja. Embora os preços do suíno vivo tenham se mantido estáveis ou ligeiramente elevados, a pressão de custo segue forte, limitando a margem de lucro dos produtores. Para os próximos dias, a expectativa é de que o mercado mantenha esse equilíbrio delicado, com a demanda ajudando a sustentar os preços, mas com custos ainda ditando o ritmo do setor.