Redação (18/07/06)- Para atender exigências do mercado, algumas das maiores indústrias de alimentos e redes varejistas que atuam no Brasil já adotaram uma política de não utilização de transgênicos. Essa é a principal conclusão do Relatório Brasileiro de Mercado: a Indústria de Alimentos e os Transgênicos, lançado hoje pelo Greenpeace, no auditório da Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), em São Paulo.
O estudo comprova que essa política traz resultados lucrativos, sem implicar em dificuldades técnicas insuperáveis. O documento, com prefácio do Instituto Ethos, conta a experiência de 13 grandes empresas alimentos que adotaram uma política de não utilizar organismos geneticamente modificados em seus produtos.
O estudo se baseia no depoimento de dez fabricantes de alimentos (Batavo, Brejeiro, Caramuru, Ferrero, Imcopa, Josapar, Perdigão, Sadia, Sakura e Unilever) e três redes varejistas (Carrefour, Pão de Açúcar e Sonae). Juntas, têm um faturamento anual de mais de R$ 54,7 bilhões, levando-se em conta apenas as que divulgaram seus dados financeiros.