Em reunião realizada hoje na Superintendência do Ministério da Agricultura, em Porto Alegre (RS), a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG) e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação no Rio Grande do Sul (FTIA-RS), solicitaram Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e ao Secretário de Politica Agrícola, Caio Tibério da Rocha, medidas urgentes e efetivas para reverter o alto custo do milho e farelo de soja.
Em documento entregue ao Ministro da Agricultura o setor pontuou ações que precisam ser trabalhadas urgentemente para evitar uma crise de proporções maiores a que está ocorrendo com a Suinocultura.
“Estamos alertando o governo e encaminhando nossos pedidos de forma estruturada e com propostas fundamentadas de solução a curto, médio e longo prazo, pois medidas superficiais podem não surtir o efeito desejado”, comenta o diretor-executivo da ASGAV/SIPARGS, José Eduardo dos Santos.
Além das lideranças das entidades presentes, participaram produtores de ovos, aves, genética e cooperativas.
Mendes garantiu que o Ministério fará o possível para ajudar o setor e disse que a prevenção poderia ter evitado esta crise. Um dos produtores de ovos presentes na reunião fez um apelo ao Ministro: “A situação neste segmento está complicada e a redução de produção e empregos será a saída, caso não tenhamos alguma ajuda” alertou Daniel Bampi.
O Secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, ficou responsável de estudar algumas medidas de amparo ao setor, tratando com prioridade a situação da soja e também com uma possível efetivação de um leilão de milho, pois garantiu estoques do Governo Federal.
As medidas serão anunciadas na próxima semana, e inclusive mecanismos de redução e de isenção de tarifas e tributos para importação de grãos, no âmbito federal serão estudados.
A avicultura está em alerta e aguardará com máxima atenção as medidas de amparo, caso contrário, o setor terá que rever sua plataforma produtiva como a redução drástica de produção, empregos e ações mais incisivas de reivindicação.