A semana começa com preços estáveis para o mercado suinícola. A Bolsa de Minas Gerais, permaneceu acordada em R$ 4,20. Em São Paulo, registrou um aumento no valor de referência para R$ 4,10 a R$ 4,21 o quilo do animal vivo. Santa Catarina se manteve estável, com a referência em R$ 3,80. Já no Rio Grande do Sul, o mercado acordou em R$ 3,92.
Minas Gerais
A Bolsa de Suínos de Minas Gerais, realizada nesta segunda-feira (19/09), na sede da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais, entre representantes de suinocultores e frigoríficos, permaneceu acordada em R$ 4,20 o quilo do animal vivo. Para o presidente da associação o valor, que se mantém desde o início de setembro, representa um mercado equilibrado. “A manutenção do preço mostra que o mercado mineiro está firme. Esperamos uma melhora no preços para o início de outubro, mesmo porque, agora entrando no final do mês, o poder de aquisição do brasileiro está menor”, explica.
São Paulo
A Bolsa de Comercialização de São Paulo definiu novas referências, ficando acordado preços entre R$ 4,11 e R$ 4,21 o quilo do animal vivo. Já no mercado de abatidos, foram registrados negócios entre R$ 6 e R$ 6,50 com preço médio de carcaça em R$ 6,30 o quilo. Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), orienta o produtor a estocar milho. “A estocagem deve ser pelo menos para os próximos seis meses”, sugere.
Ferreira também comenta sobre a expectativa do suinocultor quanto a abertura de novos mercados. “A expectativa em relação ao mercado internacional é positiva. Estamos com o ministro da Agricultura na China e o Presidente nos Estados Unidos. As reuniões bilaterais deverão trazer um novo cenário para a carne suína”, enfatiza.
As expectativas com relação ao desempenho da carne suína no mercado brasileiro não são tão positivas no curto prazo. Mesmo em início de mês, as vendas do produto no atacado nacional ainda não reagiram conforme o esperado por agentes do setor consultados pelo Cepea.