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Estudo de custos

<p>Conab define preços do custo de produção de aves e suínos no Brasil.</p>

Da Redação 22/09/2005 – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgaram nesta quinta-feira (22/09), em Brasília, levantamento inédito sobre o custo da produção de frangos e suínos. A pesquisa mostra, por exemplo, os efeitos dos fatores que compõem a planilha dos valores fixos e variáveis na produção dos maiores estados criadores, como os preços de insumos, custos com transporte e energia, produtos veterinários, impostos e depreciação de equipamentos.

 

Os custos totais variam atualmente entre R$ 1,21 no Mato Grosso e R$ 1,69 no Ceará. Para um criador de frango do Paraná, Estado com o maior plantel, produzir um quilo da ave em condições de abate ele gasta R$ 1,40. Em Santa Catarina, segundo produtor, o custo é de R$ 1,63 e no Rio Grande do Sul, de R$ 1,38.

 

Com o resultado, a Conab poderá adotar a metodologia de preço de equilíbrio dos agentes produtores de milho, ração e frango. No que se refere aos custos das agroindústrias, quarto agente da cadeia produtiva, a pesquisa não obteve os dados. Considerando o quadro atual, em que o preço do quilo de frango vivo é de R$ 1,45, o produtor obterá lucro pagando até R$ 17,10 a saca de milho de 60 quilos. Para ter idéia da aplicação desse mecanismo, o preço médio atual da saca no Paraná é de R$ 15.

 

Suínos

 

No caso dos suínos, os custos de produção total variam de R$ 1,53 no Mato Grosso do Sul a R$ 2,39 em São Paulo, sendo os maiores produtores Santa Catarina (R$ 1,80), Paraná (R$ 1,64) e o Rio Grande do Sul (R$ 1,95).

 

Com isso, o produtor passa a conhecer, a partir de agora, o gasto mensal que tem com a criação de frangos ou de suínos nos 10 estados pesquisados (SP, RS, SC, PR, MS, MT, MG, PE, CE, GO). Por outro lado o Governo Federal adotará uma política de abastecimento para grãos como o milho que tem mais de 60% da produção destinada à composição da ração de aves, suínos e gado leiteiro.

 

A pesquisa, realizada por cerca de 40 técnicos, cobriu os diversos setores que envolvem a cadeia produtiva, como associações de produtores, órgãos estaduais de pesquisa e empresas fornecedoras de insumos. O trabalho de campo teve início em abril deste ano nos principais estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e  Nordeste.       
O resultado das pesquisas será atualizado mensalmente no site da Companhia.

 

Para ver o estudo completo acesse “indicadores agropecuários” no endereço: www.conab.gov.br