Redação (03/08/07) – Documento cobrando da Comissão de Saúde e Proteção do Consumidor da União Européia uma revisão da decisão que proíbe a venda de carne bovina de diversos municípios mineiros para a Comunidade Européia foi encaminhado, nesta semana, pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
O problema é que, apesar de todo o Estado já ter sido reconhecido com área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), 25 países da Europa ainda não compram a carne proveniente do rebanho das regiões Central, Sul e Sudoeste mineiro. Para o secretário Gilman Viana, não há explicação convincente para a proibição. Ele considera a decisão aleatória e arbitrária. No documento assinado pelo secretário, ele questiona a proibição das vendas.
O último foco de febre aftosa em Minas Gerais foi em 1993. Em 2001, a OIE, que é o principal órgão mundial de referência de saúde animal, reconheceu todo o Estado como área livre da doença com vacinação. Para Viana é inadmissível usar o foco registrado há 14 anos como motivo da decisão.