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Economia

Expectativas para inflação do próximo ano melhoram pela 3ª semana consecutiva

Previsão do mercado financeiro recua e previsão é de que indicador de custo de vida fique em 5,3% no fim do próximo ano

Expectativas para inflação do próximo ano melhoram pela 3ª semana consecutiva

Pela terceira semana consecutiva, o mercado financeiro revisou para baixo as projeções para a inflação do próximo ano. A última previsão é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 5,3%.

Os dados são do Boletim Focus, publicação semanal na qual o Banco Central reúne as projeções de cerca de 100 analistas para os principais indicadores da economia.

Essa perspectiva, no entanto, pode melhorar ainda mais nas próximas semanas em função do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que prometeu levar a inflação para o centro da meta, ou seja, entre um IPCA ao redor de 4,5%.

A previsão do próprio BC é de que o índice que mede a variação de preços no País chegue, em dezembro de 2017, a 4,7%. O ritmo de desaceleração do IPCA seguiria nos meses seguintes, batendo em 4,2% no segundo trimestre de 2018.

Confirmada essa trajetória desenhada pelo Banco Central, será a primeira vez desde 2009 que a inflação ficaria na meta central. Para este ano, a expectativa do mercado financeiro é de que o IPCA fique em 7,26%. O BC, no entanto, projeta um número menor: 6,9%.

O que é meta de inflação

A meta de inflação é um valor de IPCA a ser perseguido pelo BC. Já o IPCA é o indicador oficial de custo de vida no Brasil e é monitorado de perto pela equipe econômica.

O BC, por exemplo, tem a missão de manter esse índice próximo de 4,5%, valor considerado como a meta principal. Quando isso não é possível, o IPCA tem de ficar dentro de uma margem, que vai de 2,5% a 6,5%.

Este ano será o último com essa margem de dois pontos percentuais. Para 2017 e 2018, a equipe econômica definiu que esse espaço extra ficará mais apertado, com margem de apenas 1,5 ponto percentual. Com isso, a inflação mínima será de 3% e a máxima de 6%.