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Exportação de carne suína aumenta 25,72% até junho

Mesmo com as restrições impostas pela Rússia, as exportações do produto cresceram.

Redação SI 11/07/2003 – Mesmo com as restrições impostas pela Rússia, maior mercado para a carne suína brasileira, as exportações do produto cresceram 25,72% em volume no primeiro semestre deste ano. Segundo a Abipecs (associação que reúne os exportadores), as vendas externas totalizaram 234,8 mil tonelada ante 186,7 mil toneladas em igual período de 2002. Em receita, o crescimento foi mais modesto – 12,27% para US$ 239,3 milhões. Além de impor cotas de importação a partir de abril, a Rússia proibiu as compras de carne suína de Santa Catarina (por quase seis meses) e do Rio Grande do Sul (quase um mês) devido aos casos de Aujeszky.

Conforme o presidente da Abipecs, Pedro Benur, o avanço foi possível porque os exportadoras remanejaram a produção para plantas de outros Estados. As cotas também afetaram pouco as vendas. “O Brasil é competitivo em relação aos demais exportadores”, disse Benur. Em comparação ao semestre passado, as vendas para a Rússia recuaram 7%, para 143,5 mil toneladas.

Ele acrescentou que a retomada das vendas para a Argentina também foi determinante para o desempenho. Com a recuperação do país, as vendas cresceram 372% sobre o primeiro semestre de 2002, para 19 mil toneladas.

Segundo a Abipecs, o preço médio da carne suína na exportação caiu 11% em relação aos seis primeiros meses de 2002, para US$ 1.021/ tonelada. A queda decorreu da oferta excessiva, das cotas russas e da instabilidade cambial, conforme a Abipecs.