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Exportação de carne suína registra queda de 20% até agosto

<p>De janeiro a agosto, a receita acumulada foi de US$ 624 milhões frente aos US$ 787 milhões em 2005.</p>

Redação SI (18/09/06)- Balanço divulgado pela Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína) mostra que a receita obtida pelo Brasil com a exportação de carne suína nos primeiros oito meses do ano registrou uma queda de 20,69% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme o presidente da entidade, Pedro de Camargo Neto, de janeiro a agosto, a receita acumulada foi de US$ 624 milhões frente aos US$ 787 milhões em 2005. O volume embarcado de carne suína teve uma retração similar. Foram exportadas 319.215 toneladas nos primeiros oito meses deste ano, contra 417.247 no ano passado.

Entretanto, no mês de agosto houve aumento de 5,48% em termos de toneladas enviadas ao exterior na comparação com o mesmo mês de 2005 (68.048 toneladas em agosto passado ante 64.512 toneladas no ano passado). Em termos de receita, o aumento foi de 14,86% (US$ 134,8 milhões no último mês contra US$ 117,4 milhões em agosto de 2005). É o primeiro mês desse ano com variação positiva nas exportações de carne suína comparado ao ano passado.

Camargo Neto informa que a Rússia continua sendo o principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 50% do mercado no acumulado do ano. Em agosto foram exportadas 34.769 toneladas de carne suína brasileira para a Rússia, o que representa uma queda de 19% em relação ao mesmo mês do ano passado, porém representa um aumento de 69% em relação a julho desse ano. “Ressalta-se que o volume embarcado para a Rússia é composto das 27 mil toneladas do potencial de produção e abate das empresas habilitadas no RS mais 5,5 mil toneladas que foram faturadas em julho, porém embarcadas em agosto”, disse.

Entre os fatores que influenciaram no aumento das exportações em agosto, além do aumento dos volumes embarcados para a Rússia, houve um aumento na venda para outros mercados. Esse aumento no embarque para outros mercados pode ser explicado por dois dias úteis a mais para comercialização no mês de agosto em relação a julho e também porque os exportadores esforçaram-se para embarcar o produto para outros destinos pela certeza de que a Rússia manteria seu mercado fechado.