A carne suína também segue dando boas notícias ao mercado catarinense. De janeiro a julho de 2017, foram 162,3 mil toneladas exportadas e as receitas passam de US$ 385,4 milhões, 36% a mais do que o faturamento no mesmo período de 2016.
Só no mês de julho foram 23,3 mil toneladas enviadas para países como Rússia, China e Hong Kong, faturando mais de US$ 23,3 milhões. Embora o resultado seja positivo, houve uma queda tanto na quantidade quanto nas receitas de, respectivamente, 9,4% e 13,9% em relação a junho. Mesmo assim, o valor arrecadado é 5,4% superior àquele de julho de 2016.
Santa Catarina é um grande exportador de proteína animal e seu grande diferencial está na sanidade do rebanho. O secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, explica que no estado a saúde dos rebanhos é prioridade e é justamente isso que dá acesso aos mercados mais competitivos do mundo. Hoje, Santa Catarina é o único estado do país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de febre aftosa sem vacinação e, junto com o Rio Grande do Sul, faz parte de uma zona livre de peste suína clássica.
Os números foram divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri).