Se de um lado a China representa um forte concorrente, de outro, é um mercado com potencial de expansão, sobretudo, na área de alimentação. Inclusive, este é um dos assuntos que mais serão abordados pelos empresários brasileiros, que visam ampliar o mercado de aves e dar abertura ao de carne suína, já que o país é um dos maiores consumidores mundiais desse tipo de carne.
Para tanto, o Governo, por meio do Ministério da Agricultura vai apresentar 28 solicitações de aprovação de estabelecimentos e ainda autorização para a exportação de frutas cítricas. Além disso, a missão pretende negociar a aprovação de outros 26 estabelecimentos de abate suíno, dos quais 13 já foram visitados e inspecionados pelos chineses no ano passado.
Realmente um mercado a ser explorado. Dados da Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) não param de crescer. No 1º trimestre de 2010, das 21 mil toneladas exportadas do Brasil ao mercado chinês, somente o Paraná foi responsável por 5,3 mil toneladas. No mesmo período desse ano, dos 39,3 mil exportados, 10,2 mil saíram do Estado, o que equivalente a 25% do total e dá ao Paraná a 1 posição de fornecedor. Um crescimento de mais de 92% em apenas 12 meses.
”A economia está favorável ao setor, já que a China precisa comprar alimentos devido à dificuldade em expandir a produção de soja e desse tipo de proteína, bem como o aumento da migração para a área urbana”, comemora Domingos Martins, presidente do Sindiavipar.