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Exportação de suínos do RS está na contramão do país

<p>As exportações brasileiras de carne suína seguem muito baixas.</p>

Redação SI (03/04/06) – Além de amargarem o embargo russo, o maior comprador, os suinocultores, assim como os pecuaristas, estão enfrentando forte concorrência da avicultura. A conseqüência é que esse aumento da oferta interna motivada pela redução das exportações, associado a diminuição do consumo interno provocada pela substituição da carne suína pela de aves, está derrubando as cotações do quilo do suíno vivo. Segundo a ACSURS, o abate de fevereiro foi de 382.942 cabeças, o que representa uma queda de 8,99% em relação a janeiro passado.

Mas, segundo o SIPIS, as exportações gaúchas aumentaram de 7.277 toneladas em janeiro, para 8.866 t em fevereiro, ainda assim, abaixo das 9.315 toneladas exportadas em fevereiro de 2005. Os embarques se dirigem a Argentina, Uruguai, Hong Kong e África do Sul, mas são pouco expressivos quando comparados com as compras que normalmente eram feitas pela Rússia. De qualquer forma, os estoques estão muito elevados, cerca de 4 vezes mais do que o volume normal e os espaços de estocagem estão chegando ao fim. A expectativa de alguns setores é que, ao visitar o Brasil na semana que vem, o primeiro ministro russo anuncie o fim do embargo. Mas, por enquanto, isso é pura especulação. Menos mal para os suinocultores que os preços do milho e da soja seguem baixos. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.