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Exportação

Brasil e China Celebram 50 Anos de Relações Diplomáticas com Recordes na Avicultura e Suinocultura

Brasil e China Celebram 50 Anos de Relações Diplomáticas com Recordes na Avicultura e Suinocultura

Neste 15 de agosto, Brasil e China comemoram meio século de diplomacia, uma parceria que transformou o país asiático no maior parceiro comercial do Brasil. Em 2024, as exportações brasileiras de produtos agrícolas para a China atingiram cifras recordes, superando os US$ 60 bilhões. Sob a liderança do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, as relações bilaterais têm se fortalecido, com a recente habilitação de 38 novas plantas frigoríficas para exportação, demonstrando o impacto positivo da diplomacia nas negociações comerciais.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE), a relação bilateral entre Brasil e China está estruturada na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), criada em 2004, e foi alçada ao nível de parceria estratégica global em 2012. Neste ano, comemora-se também os 20 anos da criação da COSBAN.

A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI) destaca que, entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 57,94 bilhões, um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior. Em 2023, houve um recorde de mais de US$ 60 bilhões em exportações, com um aumento de mais de US$ 9 bilhões em relação a 2022. No primeiro semestre de 2024, o Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China, incluindo soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.

As importações brasileiras de produtos do país asiático também são significativas, somando aproximadamente US$ 1,18 bilhão, principalmente em produtos florestais e têxteis.

O secretário da SCRI, Roberto Perosa, afirmou que as relações diplomáticas entre Brasil e China, especialmente sob a gestão do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, atingiram um patamar sem precedentes. “Da diplomacia bem-sucedida, colhemos os frutos de negociações comerciais robustas, que consolidaram a China como o nosso principal parceiro estratégico no agronegócio”, destacou Perosa.

Um fator importante para o crescimento das exportações foi a habilitação, em março de 2024, de 38 novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação para a China, sendo 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais, o maior número de habilitações já concedido. Isso aumentou o número de empresas brasileiras habilitadas de 106 para 144.

O ministro Carlos Fávaro já realizou duas missões ministeriais à China. A última foi em junho de 2024, em comitiva com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante a missão, o Governo Federal fechou um acordo para promover o café brasileiro na maior rede de cafeterias chinesa, prevendo a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café.

Para manter o diálogo e as boas relações comerciais, a China é o único país que conta com dois postos de adidos agrícolas brasileiros em Pequim. Perosa ainda ressaltou que a restauração de um diálogo frutífero com o país asiático permite avanços significativos, como a expansão das exportações de produtos-chave, fortalecendo ainda mais o papel do Brasil no cenário global.