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Exportação

Com liderança em frango e aumento de produtividade em suíno, Paraná fortalece liderança na exportação de proteínas animais

Com liderança em frango e aumento de produtividade em suíno, Paraná fortalece liderança na exportação de proteínas animais

Mesmo diante de desafios climáticos, o Paraná consolidou sua posição como líder brasileiro na exportação de proteínas animais em 2024. O estado respondeu por 25,5% do volume total exportado de carnes bovina, suína e de frango, além de 17,9% da receita nacional do segmento, que ultrapassou US$ 4,6 bilhões, registrando um aumento de 8,4% em relação a 2023.

Crescimento nas exportações

O volume total de carnes exportadas pelo Paraná subiu 4,8%, alcançando 2,387 milhões de toneladas. Entre as proteínas, a carne bovina apresentou o maior crescimento percentual, com aumento de 56,8% no volume exportado e 52,6% na receita, que atingiu US$ 137,4 milhões. Novos mercados, como Alemanha, México e Angola, contribuíram significativamente para esse desempenho, enquanto países tradicionais, como China, Estados Unidos e Egito, aumentaram suas compras.

Frango e suíno permanecem no topo

Como maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná enviou 2,171 milhões de toneladas ao exterior, gerando uma receita de US$ 4 bilhões, 7% a mais que no ano anterior. A República da Lituânia se destacou como novo mercado, enquanto os parceiros tradicionais mantiveram volumes expressivos.

Já as exportações de carne suína tiveram um incremento de 12,7% na receita, alcançando US$ 423,6 milhões, com um volume de 183,6 mil toneladas exportadas. Países como Filipinas e Argentina demonstraram crescimento expressivo em suas compras, refletindo a valorização do produto paranaense.

Peixes ganham espaço

Além das proteínas tradicionais, a exportação de peixes do Paraná obteve um crescimento expressivo de 47% no volume e 87% na receita, que atingiu quase US$ 34,9 milhões. Os Estados Unidos e o Canadá foram os principais mercados, com os americanos adquirindo 7,4 mil toneladas, um aumento significativo em relação a 2023.

Investimentos e reconhecimento

O secretário da Agricultura do Paraná, Natalino Avance de Souza, atribuiu o desempenho positivo aos esforços de longo prazo na obtenção do status de livre de febre aftosa, além dos investimentos em sanidade e qualidade. “O mercado mundial valoriza cada vez mais nossas proteínas, reflexo de um trabalho conjunto entre setor público e privado”, afirmou.

Com resultados que reafirmam a excelência do setor agropecuário paranaense, o estado segue fortalecendo sua posição no mercado internacional, mesmo em cenários adversos, demonstrando a força da cadeia produtiva de proteínas animais no Brasil.