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Exportação

Exportações da BRF crescem 25% em dois anos com novas habilitações e estratégia focada em mercado internacional em avicultura

Exportações da BRF crescem 25% em dois anos com novas habilitações e estratégia focada em mercado internacional em avicultura

A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, registrou um crescimento de 25% nas exportações nos últimos dois anos, alcançando 1 milhão de toneladas de carne de frango, suína e produtos processados. Esse avanço reflete a conquista de 67 novas habilitações em 2023 e outras 66 neste ano, além de uma estratégia de vendas focada nas necessidades dos mercados internacionais.

Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de planejamento e mercado internacional da BRF, destacou que as exportações da empresa em 2023 devem crescer o equivalente a um trimestre a mais em comparação com o ano anterior, excluindo o mercado halal. A reabertura do Reino Unido para os produtos da BRF, sobretudo alimentos de maior valor agregado como tiras de frango e peito de peru para o setor de food service, também contribuiu para esse resultado.

Entre os produtos que impulsionaram as exportações, o pé de frango se destacou. Anteriormente descartado quando produzido em unidades não habilitadas para a China, ele agora é vendido para países como Vietnã, Haiti e República Dominicana, que, apesar de pagarem menos, possuem demanda para o produto. Outro destaque foi o CMS (carne mecanicamente separada), antes utilizado internamente, que agora gera de 4 mil a 5 mil toneladas mensais de exportação para países da América do Sul, África do Sul e Filipinas.

A estratégia de aproveitar melhor os produtos e atender às especificações de cada mercado tem gerado resultados positivos para a BRF. A empresa também está atenta às preferências dos clientes, como no caso do pé de frango para a China, onde detalhes como tamanho, calos e cor da pele influenciam o valor do produto.

Com 27% de participação nas exportações nacionais de frangos, processados e suínos, a BRF segue otimista para o futuro, prevendo crescimento contínuo nas exportações em 2024.