Nos últimos dias, o mercado de carne de frango experimentou movimentos divergentes nos preços, revela o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Conforme as informações fornecidas pelo Cepea, houve uma tendência de valorização em alguns cortes, impulsionada por uma maior liquidez, enquanto outros enfrentaram quedas nas cotações.
Entre os produtos que se destacaram no mercado atacadista da Grande São Paulo, o filé de peito e o coração, ambos congelados, foram os que mais se valorizaram. Essa dinâmica, embora favorável para alguns segmentos, evidencia a complexidade do cenário atual, com diferentes fatores impactando distintas partes da cadeia produtiva de carne de frango.
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No âmbito internacional, as exportações brasileiras de carne de frango apresentaram um aumento significativo de setembro para outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, as exportações passaram de 397,2 mil toneladas para 401,7 mil toneladas, representando um incremento de 1,1% no período.
É relevante notar que, embora as exportações tenham avançado em volume, os valores pagos pela carne de frango no mercado internacional seguiram uma tendência oposta. No último mês, esses valores atingiram o menor patamar desde fevereiro de 2022, indicando um cenário desafiador para os produtores brasileiros no mercado externo.
A análise da Secex e do Cepea aponta que o impulso para o aumento nas exportações veio principalmente do México, juntamente com aquisições de outros países. Contudo, a redução nos valores internacionais da carne de frango destaca a complexidade da dinâmica global do setor, que enfrenta desafios variados, desde a oferta e demanda até fatores geopolíticos que impactam diretamente nos preços.
Diante dessas oscilações, produtores, comerciantes e consumidores ficam atentos aos desdobramentos do mercado, enquanto a indústria busca adaptar-se a essas mudanças para garantir a estabilidade e sustentabilidade do setor de carne de frango.
