Em novembro de 2024, o Brasil exportou 121,1 mil toneladas de carne suína, marcando um aumento de 15,1% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram embarcadas 105,7 mil toneladas. Esse volume representa o terceiro maior número mensal registrado na história do setor. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que, desse total, o Rio Grande do Sul foi responsável por 30,4 mil toneladas, um aumento de 27,7% em relação ao ano passado.
O principal destino das exportações brasileiras de carne suína foi as Filipinas, que importaram 28,8 mil toneladas, um salto de 143,9% comparado ao ano anterior. Além disso, a China, o Chile, o Japão, Hong Kong e o Vietnã também se destacaram como destinos para o produto brasileiro, com variações tanto positivas quanto negativas.
Outro ponto importante foi a aprovação pela autoridade sanitária brasileira para a exportação de mesentério e papada congelados de suínos, destinados à produção de embutidos e alimentos processados para as Filipinas, com base no Certificado Sanitário Internacional. Isso deve contribuir para o aumento das exportações nos próximos meses.
No acumulado de 2024, de janeiro a novembro, o Brasil exportou 1,243 milhão de toneladas de carne suína, um crescimento de 11,1% em comparação com o mesmo período de 2023. Em receita, o setor obteve US$ 2,774 bilhões, representando uma alta de 7,3% sobre o ano anterior.
Santa Catarina segue como o maior exportador nacional, com 62,2 mil toneladas embarcadas em novembro, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A introdução do sistema de pré-listing também tem sido um fator importante, permitindo a habilitação de mais estabelecimentos para atender aos requisitos de mercados internacionais.
Esse crescimento nas exportações reflete a evolução do setor e a busca contínua por novos mercados, com destaque para o forte desempenho das Filipinas e o crescimento consistente em outros destinos tradicionais.