Em maio, o Brasil exportou 104,4 mil toneladas de carne suína, tanto in natura quanto processada, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Santa Catarina destacou-se, exportando 280,5 mil toneladas entre janeiro e maio, um aumento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado, consolidando-se como o principal exportador do país.
Na sequência, Rio Grande do Sul exportou 106,2 mil toneladas, Paraná 65,3 mil toneladas, Mato Grosso 14,8 mil toneladas, e Mato Grosso do Sul 11 mil toneladas.
As exportações de maio superaram em 2,7% as do mesmo período do ano anterior. No entanto, a receita gerada foi de US$ 225,2 milhões, uma redução de 10,4% em relação aos US$ 251,4 milhões do ano passado.
Entre janeiro e maio de 2024, foram exportadas 506,6 mil toneladas, um crescimento de 5,3% em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 481,1 mil toneladas. A receita nesse período foi de US$ 1,064 bilhão, 7,3% menor do que os US$ 1,149 bilhão acumulados no ano passado.
“O ritmo das exportações segue positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e as Américas continuam como motores das vendas internacionais do setor, com mudanças nos principais importadores. Esperamos resultados equivalentes ou superiores aos do ano passado, com uma maior presença de outros destinos,” afirmou Ricardo Santin, presidente da ABPA.
China lidera importações, mas registra queda
Entre janeiro e maio, a China foi o maior importador, adquirindo 111,4 mil toneladas de carne suína, embora essa quantidade tenha sido 36,7% menor do que a do ano passado. As Filipinas foram o segundo maior importador, com 70,2 mil toneladas, um aumento de 84,8% em comparação a 2023. Seguiram-se o Chile com 43,017 mil toneladas, Hong Kong com 43,006 mil toneladas, Singapura com 32,3 mil toneladas e Japão com 27,4 mil toneladas.
“O fluxo de exportações para a Ásia está mudando, com o crescimento notável das vendas para Filipinas, Singapura e Japão, compensando as quedas das importações chinesas e ampliando a capilaridade das exportações brasileiras. A Rússia, um antigo parceiro, também está retomando as importações,” observou Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.