Em novo desempenho excepcional o milho fechou fevereiro com exportação de 1,18 milhões de toneladas de milho, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado mostrou crescimento de 15,5% em relação ao mês de janeiro, mas não superou os de setembro e dezembro que foram os maiores da série histórica para um único mês. Em relação às exportações realizadas em fevereiro de 2010, a alta é ainda mais impressionante, pois somaram menos da metade dos embarques de milho realizados este ano.
Os números confirmam recorde para o mês, que tinha visto o maior volume de exportação em fevereiro no ano 2009, quando foram embarcadas 749,45 mil toneladas de milho. A menor diferença estoque/produção mundial nesta safra explica este momento excepcional para a commodity que, como já informamos em outras análises, vive seu momento soja, disputando a preferência de escoamento do interior até os portos de uma forma como nunca se viu antes. A boa notícia é que enquanto o Brasil dispor de excedente exportável haverá demanda para o produto, pois já se sabe que o crescimento de produção esperado para a próxima safra do maior produtor mundial, os Estados Unidos, não será suficiente para elevar os estoques mundiais, isso porque a demanda deve ser ainda mais forte tanto da indústria quanto da criação animal.
Da mesma forma o preço médio também apresentou incremento, passando de US$ 244,67/ton em janeiro para US$ 264,54/ton no mês encerrado esta semana, o que comprova a curva de alta dos preços de exportação do milho brasileiro.