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Exportações de suínos aumentam, mas não atingem expectativa

<p>Historicamente, outubro é considerado o melhor mês de embarques de carne ao exterior, já que é quando a Rússia forma estoques para seu rigoroso inverno.</p>

Redação (21/11/06) – Apesar de as exportações terem aumentado em outubro, a maioria dos agentes do setor aguardava um resultado melhor.

As exportações de carne suína totalizaram 56 mil toneladas em outubro, com média de 2,7 mil toneladas diárias, segundo a Secex. Esse volume é 19% superior ao exportado diariamente em setembro, mas é 12,5% menor que o embarcado no ano passado. A expectativa do mercado era que esse número chegasse mais perto do que foi exportado, em agosto (68 mil toneladas).

Neste ano, as exportações de carne suína devem representar em torno de 17% do total produzido no país, 4% a menos que o ano passado. E essa diferença seria a principal responsável pelos baixos preços do suíno deste ano.

Segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a receita obtida pelo Brasil com a exportação de carne suína nos primeiros dez meses do ano registrou uma queda de 15,86% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além dos elevados estoques nas agroindústrias, a alta do milho também tem pressionado o bolso do produtor. Com a valorização do principal componente da ração, suinocultores passam a vender animais mais leves, já que não se tem expectativa de alta de preço do animal vivo no curto prazo.

Em outubro, a situação foi diferente. Com a alta de preços do animal vivo no começo do mês, o produtor se animou para investir em alimentação.

Segundo levantamento de peso e de abate realizado pelo Cepea, na média de outubro, o animal foi comercializado um quilo mais pesado e entregue um dia mais novo em relação à setembro.