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Exportações em alta

<p>Meta é recalculada para cima, apesar do super-Real.</p>

Redação (02/09/2008)- Apesar do real valorizado, a meta para as exportações brasileiras neste ano terá que ser recalculada, para mais, pelo Governo Federal. O surpreendente desempenho nos últimos 12 meses levou à revisão da previsão para este ano. As exportações brasileiras cresceram 25,5% de janeiro a agosto, acima do aumento de 15,3% na média mundial.

Lavando a égua

A nova meta, ainda não conhecida, ficará acima da atual, de US$ 190 bilhões e será divulgada nas próximas semanas. O saldo da balança comercial surpreende ainda mais: apesar dos problemas com a valorização do real e com o aumento espetacular das importações, de janeiro a agosto de 2008, a balança ainda acumulou superávit de US$ 16,907 bilhões, apenas 37,7% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Ponto para os brasileiros.

De batelada

Mesmo depois de todas as necessárias aprovações no governo, a 5ª diretoria da Codesp ainda não saiu do papel. O motivo: o presidente José Roberto Serra, além do novo diretor, deverá fazer outras modificações na diretoria da estatal.

Ao lado do portuário

Benedito Furtado, vereador do PSB de Santos, tem certeza que as demissões imotivadas de funcionários de carreira feitas pelo ex-presidente Bella Filho da Codesp tiveram um dedo de perseguição e foi um de tantos desacertos dos 10 meses de uma desastrada administração. Furtado trabalha pela reversão imediata dos casos em que não houve rescisão do contrato de trabalho.

Na berlinda

Demitido e agora na SEP, o ex-presidente Bella Filho da Codesp anda com prestígio em queda livre. Não conseguiu nem emplacar Guy  de Fontgallant no seu gabinete.

Arrependido

Já Fernando Viana, outro ex-presidente da Codesp, que assinou sem licitação o contrato de cessão do TGG (Terminal de Grãos do Guarujá) confidenciou a um amigo que, hoje, não assinaria o contrato nas condições que foi feito, apesar de ter tido suas contas aprovadas. Corre na Justiça uma Ação contra a contratação do TGG.

ALL denunciada

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito contra a América Latina Logística (ALL) para apurar eventual crime contra a ordem econômica por parte da empresa. O inquérito foi aberto depois de denúncia do deputado estadual Paulo Duarte (PT), de acordo com a qual, desde que a ALL assumiu em 2006, a concessão pública do ramal ferroviário que liga Corumbá/Ponta Porã a Bauru (SP), a malha não recebeu qualquer tipo de investimento. Isso teria contribuído, segundo a mesma denúncia, para o elevado número de acidentes da concessionária.

Pecém brilha

O Porto de Pecém (CE), administrado pela CearáPortos, do Governo do Estado do Ceará poderá ser, em poucos anos, um dos maiores portos do País. Uma siderúrgica da Vale, mais uma refinaria da Petrobrás e mais a transferência da tancagem de combustível hoje existente no Porto de Mucuripe, poderão fazer de Pecém, que tem uma das maiores profundidades do país – natural de 16 metros – uma verdadeira potência. 

Corredor inter-ocêanico

Uma nova meta dos governos de Brasil, Bolívia e Chile é consolidar um corredor inter-ocêanico, baseado em uma ligação rodoviária para integrar e contemplar, não só o comércio exterior entre esses países, mas também o desenvolvimento turístico na região, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Calcula-se o período de consolidação dessa ação de 2009 a 2011.

Licitado

O projeto do corredor inter-ocêanico deverá ser viabilizado por meio de licitações, em que o governo brasileiro poderá fazer concessões para a iniciativa privada, como acontece com as concessões rodoviárias no País.

Praticagem ajuda

A Praticagem de São Paulo acredita que iniciativas como a criação do Cenep precisam ser implementadas e que a Praticagem pode contribuir. Ela já patrocina o curso de Agente Logístico Portuário, promovido pela Fundação Settaport.

Volta ao trabalho

O Sindicato dos Ferroviários de Bauru, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, está convocando todos os ferroviários demitidos na reforma administrativa do governo Collor, que foram anistiados, a preencher documentos solicitados pela Comissão Interministerial de Anistia. Quando, neste mês, começarem a ser publicadas as portarias dos anistiados da extinta RFFSA, as informações solicitadas terão como finalidade organizar a lotação destes ferroviários em outros órgãos e/ou empresas públicas.

Lucro menor

A CSCL (China Shipping Container Line) anunciou que o lucro obtido no primeiro semestre do ano foi 45% menor do que o registrado no mesmo período de 2007. Segundo a armadora isso se deu pela escalada dos preços de combustível e pela menor demanda de frete marítimo, em decorrência da desaceleração global da economia.

Crescimento

Apesar de esperar pelo menos mais duas altas de juros até o final deste ano, o Governo Lula acredita que isso não será suficiente para abortar o ciclo de crescimento da economia. Enquanto o Banco Central reforça o tom do combate à inflação apostando numa desaceleração do nível de atividade, a maioria do Governo acredita num crescimento acima de 5% neste e no próximo ano. As exportações, mesmo num ritmo bem mais fraco, deverão crescer perto de 2% no ano que vem.

Consumo cresce
 
De acordo com dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda brasileira por energia elétrica subiu 6,1%, em média, no mês de julho em comparação ao mesmo período do ano passado, impulsionada sobretudo pelo bom desempenho das classes residencial e comercial.

Tarifa zero

O governo zerou a tarifa de importação de duas importantes matérias-primas básicas na fabricação de fertilizantes e na ração animal: os ácidos fosfórico e sulfúrico, cujas taxas eram de 4%. O fosfato bicálcico, usado para a produção de sal mineral, que era 10%, também foi a 0%. A medida foi tomada na Câmara de Comércio Exterior (Camex), na quinta-feira (28).

Sisal

Mais leve, mais forte, mais barata e mais ecológica, a fibra de sisal foi anunciada como matéria-prima a ser usada na produção de peças dos automóveis da Ford, em substituição a materiais como a fibra de vidro. O sisal brasileiro levou vantagem em relação ao côco, cana e juta, justamente por ser mais leve, mais forte e mais barato.

Reforçando a rota

Já a partir do ano que vem, a armadora CMA CGM vai colocar 10 navios de 6 mil TEU´s na rota Brasil/Ásia, sendo 30% da capacidade das embarcações preenchida com contêineres refrigerados.