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Economia

Fechamento de Mercados

Os preços da soja seguem pressionados pela boa demanda pela oleaginosa no Brasil e no exterior. Veja análise.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011, Nº 437
 
SOJA FORTE
Os preços da soja seguem pressionados pela boa demanda pela oleaginosa aqui e no exterior. No período de doze meses, a soja subiu cerca de 50% no mercado interno. Segundo informe do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o atraso na colheita da região Centro-Oeste do Brasil, os baixos estoques e a greve nos porto da Argentina sustentam os preços.
 
MERCADO FIRME
No mercado externo, a demanda chinesa é quem dita os preços da soja. Os estoques nos Estados Unidos são os mais baixos da história e ainda há incerteza em relação ao tamanho da safra da Argentina, que atravessou um bom tempo de estiagem. Há dúvidas se a chuva das últimas semanas conseguiram melhorar a situação das lavouras.
 
SAFRA RECORDE
A Consultoria Céleres reviu para cima sua previsão da safra brasileira 2010/2011 de soja e agora aposta em recorde. Pela nova projeção, a produção alcançará 69,8 milhões de toneladas. A AgRural também reavaliou sua estimativa, que subiu para 71,2 milhões de toneladas. A última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento, divulgada no início de janeiro, prevê uma safra de 68,5 milhões de toneladas.
 
NA BOLSA
Em Chicago, os preços futuros da soja encerraram o dia a US$ 14,24 o bushel no vencimento março, queda de 9 cents. Na BM&FBOVESPA, os contratos da soja para maio fecharam o pregão desta segunda-feira estáveis, a US$ 31,75 a saca.
 
PREÇOS DO MILHO
Em Chicago, os contratos do milho para março, os mais líquidos, caíram 3,75 cents, para US$ 6,74 o bushel. Na bolsa paulista, o milho foi cotado a R$ 28,44 a saca no vencimento março, valorização de 32 centavos.
 

MANDIOCA EM QUEDA
Há boa disponibilidade de mandioca para a indústria na maioria das regiões produtoras. Segundo avaliação do Cepea, a oferta mais elevada nos últimos dias é resultado da maior intenção de colheita por parte dos agricultores. Com receio de que os preços caiam ainda mais, parte dos produtores está acelerando a colheita.
 
BOCA NO TRAMBONE
Se o Código Florestal não for atualizado até junho deste ano, cerca de 90% das propriedades rurais brasileiras ficarão na ilegalidade e poderão ter suas atividades embargadas. Assim, o segmento econômico responsável por 24% do PIB, um terço dos empregos e 42% das exportações terá seu desempenho duramente atingido, com sérios reflexos econômicos e sociais. A projeção é da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que nesta terça-feira dá entrevista coletiva em Brasília sobre o tema.
 
SUCO CAI
Os contratos futuros do suco de laranja para março caíram para 172,50 cents por libra peso na bolsa de Nova York no pregão desta segunda-feira.
 
DÓLAR SOBE
O dólar no balcão encerrou o dia a R$ 1,67 na BM&FBOVESPA, com valorização de 0,24%
 
MÁQUINAS AGRÍCOLAS
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê para este ano uma queda de 3,9% na produção de máquinas agrícolas. Já as vendas de tratores e colheitadeiras devem repetir o resultado de 2010, ou seja crescimento zero. Em janeiro, foram vendidas no mercado interno 4 mil máquinas, 11,9% a menos do que no mesmo mês do ano passado.
 
BOI A R$ 102
Os preços do boi gordo continuam firmes. Hoje, a arroba foi cotada a R$ 102,73 na BM&FBOVESPA, alta de 36 centavos. Para outubro, o boi é negociado na bolsa paulista a R$ 104.07 a arrroba.
 
FECHA ASPAS
“A economia é extremamente útil como forma de emprego para os economistas” – John Kenneth Galbraith.
 
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA.