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Economia

Fechamento de Mercados

A expectativa de uma supersafra no Brasil e de uma produção razóavel na Argentina derrubou os preços da soja e seus derivados.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011, Nº 447
 
MAIS LEITE
Dados divulgados hoje pela Associação Leite Brasil mostram que o consumo de leite e derivados no país em 2010 cresceu 4,4% ante 2009. O avanço é atribuído à melhoria de renda
da população.
 
FORTE AUMENTO
Em 30 anos, entre 1980 e 2010, o consumo per capita de leite e derivados teve um aumento de 60%. Em 1980, o brasileiro consumia em média 100 litros de leite e derivados por ano. Em 2010, esta média saltou para 161 litros, segundo a Associação Leite Brasil.
 
ABAIXO DA MÉDIA
No ranking dos maiores consumidores de leite do mundo, o Brasil ocupa o 65º lugar, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). “Isto mostra que temos muito espaço para crescer”, diz Jorge Rubez, presidente da Associação Leite Brasil. “A recomendação do Ministério da Saúde é de três porções de lácteos diárias, ou seja, 200 litros ao ano. Ou seja, a média do brasileiro ainda tem um déficit de 25%.”
 
SOJA RECUA
A expectativa de uma supersafra no Brasil e de uma produção razóavel na Argentina derrubou os preços da soja e seus derivados no mercado brasileiro, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).  Entre 11 e 18 de fevereiro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá teve queda de 2,9%, fechando a US$ 30,84 a saca de 60 quilois na sexta-feira (18).
 
ALGODÃO

O plantio do algodão já está encerrado em Mato Grosso, segundo informa o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). Os bons preços nos mercados interno e  internacional empolgam os agricultores. Na semana passada, a cotação rompeu a barreira dos 200 cents de dólar por libra-peso, fato inédito.
 
NOVO CENÁRIO
Qual é o limite para as cotações do café? Ninguém sabe, diz o corretor Eduardo Carvalhaes em seu boletim semanal. “As rápidas e profundas mudanças no cenário econômico e político mundial não permitem uma análise baseada em cenários do passado. Esse novo e desconhecido cenário encontra o mercado de café em uma situação de escassez de estoques sem precedentes”, diz o corretor.
 
ESTOQUES BAIXOS
Pelos números da Organização Internacional do Café, os estoques de café em mãos dos países consumidores são os menores dos últimos 40 anos. “Os estoques em mãos dos produtores são apenas os da safra corrente, sendo que no Brasil, maior produtor e exportador, já existe a preocupação sobre quantas sacas de café teremos para o consumo e embarque nos últimos meses deste ano-safra”, diz Carvalhaes.
 
CAFÉ BARATO
Para Carvalhaes, nos países do BRIC muitos novos consumidores estão chegando ao mercado com hábitos de consumo das classes A e B. Os preços do café ao consumidor foram represados por muitos anos e só agora começam a ser reajustados. Estão baratos em relação a outras bebidas e têm espaço para subir sem afetar o consumo. Nesta segunda-feira, os contratos do café arábica para setembro foram negociados a US$ 355,50 a saca, alta de US$ 3,45.
 
DÓLAR A R$ 1,66
Nesta segunda-feira, o dólar no balcão encerrou o pregão na BM&FBOVESPA a R$ 1,66, valorização de 0,18%.
 
BOI ESTÁVEL
Os contratos do boi gordo na BM&FBOVESPA foram negociados a R$ 105,04 no pregão de hoje, praticamente estável. Para outubro, a arroba é cotada a R$ 107,36.
 
FECHA ASPAS
“A nossa política é a do humor. Todas as pessoas sérias foram assasinadas. Nós queremos ser os palhaços do mundo” – John Lennon   

BRUNO BLECHER DA AGÊNCIA SAFRAS COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA