AGROMERCADOS
SEGUNDA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2010 N° 310
TEMPO DE LA NIÑA
O clima no Brasil terá influência da “La Niña” nos próximos meses, por conta da continuidade do resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial. É o que prevê o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia).
MENOS CHUVA
O fenômeno vai afetar o período das safras de inverno e verão, dizem os técnicos do INMET. Chuvas abaixo da média para os próximos meses, podendo ocorrer períodos de estiagem. Mas sem comprometer o desenvolvimento das lavouras de inverno no Centro-Sul do Brasil.
CENTRO-OESTE
No Centro-Oeste, segundo o INMET, a antecipação do período seco deve aumentar o déficit hídrico. Para o segundo semestre, as chuvas poderão se tornar mais irregulares, intercalando períodos de muita água, com períodos maiores de pouca ou nenhuma precipitação, com possibilidade de períodos de estiagem mais prolongados no período de final de ano.
COURO FORTE
As exportações brasileiras de couros somaram US$ 879,64 milhões de janeiro a junho deste ano, com aumento de 78% em relação ao primeiro semestre de 2009. O número foi divulgado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
US$ 1,7 BI
“Apesar da crise financeira na União Européia, a indústria brasileira de couro registrou bom desempenho no período”, diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich. A expectativa do executivo é fechar o ano com exportações ao redor de US$ 1,7 bilhão.
PARA OS PRESIDENCIÁVEIS
Em reunião realizada nesta segunda-feira na Fiesp, em São Paulo, o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) fechou as propostas a serem encaminhadas aos presidenciáveis durante o 9° Congresso Brasileiro de Agribusiness, no próximo dia 9 de julho.
PLANO DE AÇÃO
Com o título “Agronegócio – Desenvolvimento e Sustentabilidade: Plano de Ação 2011/2014/2020”, as propostas serão encaminhadas a partir de amanhã para os três principais candidatos à Presidência da República: Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva.
SABATINA
“A idéia é fazer seis perguntas a todos os candidatos, que serão gravadas e apresentadas durante o Congresso em São Paulo”, explica Roberto Rodrigues, coordenador do Cosag. Os temas são garantia de renda, logística, defesa agropecuária, comércio exterior, pesquisa, institucionalidade.
ESPECIALISTAS
As respostas dos candidatos serão debatidas e avaliadas por um grupo de jornalistas e especialistas da área: Joelmir Beting, Horácio Lafer Piva, João Paulo Koslovski, Paulo Rabello de Castro, Renato Buranello e Luis Antônio Fayet.
VENDER O DOBRO
PEJOTAÇÃO
A formalização dos produtores rurais, com a transformação de pessoas físicas em jurídicas, é apontada no plano como uma das saídas para a reforma do sistema nacional de crédito rural e para equacionar o endividamento agrícola, que hoje está ao redor de US$ 110 bilhões.
ESTOQUE MENOR
O relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos reduziu em 3,4% sua previsão para os estoques finais da soja americana na safra 2009/2010. A disponibilidade caiu para 4,75 milhões de toneladas.
ALTOS E BAIXOS
O contrato futuro da soja para novembro, o mais negociado hoje em Chicago, registrou queda de 2,25 cents, caindo a US$ 9,51 o bushel. Este contrato se refere à safra nova. Já o vencimento julho subiu 6,25 cents, fechando a US$ 10,31 o bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja fechou estável, a US$ 22,70 para entrega em novembro.
MILHO CAI
Na sessão desta segunda-feira, na bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho caíram 3,50 cents, fechando o pregão US$ 3,91 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o milho para entrega em setembro, o vencimento mais líquido, fechou a R$ 18,94 a saca, queda de 10 centavos.
AÇÚCAR FORTE
Nova alta para o açúcar demerara na bolsa de Nova York. Os lotes para entrega em outubro subiram para 17,10 cents por libra-peso, com valorização de 2,95%. Na bolsa de Londres, o açúcar refinado, com vencimento outubro, ganhou US$ 3,20, fechando a US$ 518,20 a tonelada.
PERDAS NO CAFÉ
Na posição mais líquida, o contrato do café arábica caiu 0,18%, fechando setembro a 163,55 cents por libra-peso em Nova York. Em Londres, o café robusta para setembro caiu US$ 4, fechando a sessão a US$ 1.705 a tonelada. Por aqui, na BM&FBOVESPA, o café arábica subiu US$ 1,05, cotado a US$ 188,80 a saca para setembro.
BOI DESATOLA
No vencimento julho, a arroba do boi gordo fechou a sessão na BM&FBOVESPA a R$ 83,32. No vencimento outubro, pico da entressafra, a arroba avançou 0,28 centavos, fechando a R$ 84,48.
DÓLAR A R$ 1,76
O dólar no balcão fechou a R$ 1,76, com alta de 0,28%. O Ibovespa, com queda de 0,81%, fechou aos 62.960,10 pontos.
ETANOL SOBE
Na BM&FBOVESPA, os contratos do etano com vencimento em outubro, os mais líquidos, subiram US$ 3, encerrando o dia a US$ 876,50 o metro cúbico.
FECHA ASPAS
“Logo que numa inovação, nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos sossegados” – Friedrich Nietzsche.
DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA