AGROMERCADOS
PLANO 2010/2011
Nesta segunda-feira (7), às 15h, em Brasília, o presidente Lula e o ministro Wagner Rossi, da Agricultura, apresentam o Plano Agrícola e Pecuário 2010/11, que terá como foco principal o incentivo a práticas agrícolas capazes de reduzir os gases de efeito estufa e o desmatamento.
MAIS CRÉDITO
O governo pretende ampliar o volume de crédito rural aos agricultores e oferecer linhas para ampliar a capacidade de armazenamento dentro das fazendas.
ARMAZÉM NA FAZENDA
Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, será criado um programa para apoiar a construção de armazéns nas propriedades agropecuárias. O estímulo à armazenagem na propriedade terá financiamento de até R$ 1,3 milhão por produtor, com três anos de carência e 12 anos para pagamento.
PLAYER FORTE
Caso os agricultores optem por atuar em conjunto, o crédito pode chegar a R$ 4 milhões. Para o ministro, o programa transforma o produtor num player forte no mercado. “Ele não é obrigado a vender no pico da safra com preços deprimidos. Pode vender quando o preço está bem, na entressafra. Isso muda o resultado da renda”, diz Rossi.
MESMAS TAXAS
As taxas anuais de juros cobradas da agricultura empresarial serão mantidas entre 5,75% e 9,5%, conforme já havia anunciado o Conselho Monetário Nacional. Para a agricultura familiar, variam de 1,5% a 5,5%.
MENOS BUROCRACIA
Entre as diretrizes do plano, constam ainda a continuidade dos programas de apoio a médios agricultores, através do Proger Rural, e ao cooperativismo. Segundo Edilson Guimarães, secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, o governo vai manter os programas de investimentos e aprimorar o crédito rural, diminuindo a burocracia.
PANTANAL
O Pantanal perdeu 12,4 quilômetros quadrados de vegetação em apenas seis anos (2002 a 2008). O desmatamento atinge mais o planalto do que a planície, segundo estudo da Embrapa. A planície do Pantanal tem 86,6% de sua vegetação preservada, enquanto o planalto mantêm apenas 41,85% de sua cobertura original.
BAIXA DA SOJA
Os contratos futuro da soja na bolsa de Chicago caíram 2,09% para entrega em julho, fechando a US$ 9,35/bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja para julho fechou estável a US$ 21,19 a saca no vencimento julho.
MILHO CAI
Os preços futuros do milho perderam hoje 9,50 cents no vencimento julho, fechando a sessão a US$ 3,40 o bushel. Os contratos do milho na BM&FBOVESPA perderam 11 centavos, recuando a R$ 20,41 no vencimento setembro.
CAFÉ ESFRIA
Os contratos do café arábica em Nova York para entrega em julho recuaram 1,36%, para 133,75 cents por libra peso no vencimento julho. Em Londres, o café robusta perdeu US$ 10 no vencimento julho, caindo a US$ 1.336 a saca. Na BM&FBOVESPA, o café arábica caiu US$ 2 no vencimento setembro, para US$ 158,30 a saca.
AÇÚCAR AVANÇA
Na bolsa de Nova York, os contratos do açúcar demerara subiram 3,79%, encerrando o dia a 14,52 cents por libra-peso no vencimento julho. Em Londres, o açúcar refinado para entrega em agosto subiu US$ 9,10, fechando a US$ 468,20 a tonelada.
DÓLAR A R$ 1,85
Com alta de 1,75% hoje, o dólar no balcão fechou a R$ 1,85.
BOLSA NA BAIXA
Com queda de 2,01%, o Ibovespa fechou aos 61.675,75 pontos.
BOI PERDE
Os contratos do boi gordo na BM&FBOVESPA fecharam a R$ 81,81 a arroba para junho, enquanto outubro, pico da entressafra, o preço foi de R$ 84,57 a arroba.
CAI O SUCO
Os lotes do suco de laranja para entrega em julho caíram 2,33% na bolsa de Nova York, cotados a 136,20 cents por libra-peso.
FECHA ASPAS
“Quando conhecer sua alma, pintarei seus olhos ” – Amedeo Modigliani
– COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA