Agricultores argentinos encerram a greve comercial de uma semana que deixou inativos os mercados locais de grãos. Eles afirmaram, porém, que os protestos continuarão contra as políticas de intervenção do governo.
A greve no país, o principal fornecedor internacional de óleo e farinha de soja, o terceiro de grãos de soja e o segundo de milho, renovou um conflito iniciado há quase três anos, com a tentativa do governo de elevar um imposto à exportação de grãos. Agora, os agricultores pedem que o governo da presidente Cristina Kirchner libere a exportação de trigo.
“Esta noite termina a greve de comercialização, mas não termina o protesto. Isso vai continuar até que nós recebamos pelo trigo o preço que corresponda”, disse Mario Llambías, presidente da Confederação Rural Argentina.
Os agricultores alegam que o sistema de cotas de exportação elimina a competição entre moinhos e exportadores, o que permite que paguem aos produtores preços inferiores ao estipulado na praça.