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Formação de cooperativas e consórcios facilita acesso ao mercado internacional

<p>Os produtores que trabalham em conjunto são beneficiados pelo o aumento do volume das exportações.</p>

Redação (25/11/2008) – A formação de cooperativas, consórcios e condomínios como alternativas de organização dos produtores que buscam aumentar a exportação de seus produtos foi discutida 20º Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), nesta segunda-feira (24), em São Luís. A assessora do Núcleo de Integração para Exportação (Niex), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Paula Abreu, explicou para os participantes do encontro como a integração facilita o acesso ao mercado internacional.

Paula Abreu ressaltou que os produtores que trabalham em conjunto são beneficiados pelo o aumento do volume das exportações. “As pequenas empresas já exportam, mas a participação ainda é pouco expressiva, se comparada às grandes empresas”, revelou. De acordo com dados apresentados pela assessora, as vendas externas do agronegócio das pequenas empresas é de apenas 1,7%, enquanto as grandes organizações exportam 91,4% dos produtos brasileiros do agronegócio.

Sobre as características de cada tipo de integração, a representante do Mapa explicou que se exige o mínimo de 20 produtores para a formação de uma cooperativa agropecuária. No caso dos consórcios e condomínios, são necessários apenas dois membros para criá-los. Os participantes do AgroEx também conheceram a base legal de cada tipo de integração da produção e os passos para registrá-los oficialmente.

Sucesso – O papel do Niex é justamente ajudar os produtores no processo de integração. Paula Abreu citou, como exemplo de sucesso em organização da produção, o Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB-AGRO), que recebeu apoio do Mapa e abrange 14 cooperativas de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

A produção de soja, milho e algodão gerou faturamento de cerca de US$ 100 milhões para o consórcio, na safra 2007/2008. A previsão da CCAB-AGRO é fechar a safra 2008/2009 com receita de US$ 220 milhões. Para 2011, a meta é alcançar US$ 700 milhões, boa parte deles decorrentes das exportações.