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Exportação

Frango brasileiro para o mundo

<p>O incremento de pequenos mercados é a aposta da Abef para o crescimento das exportações brasileiras.</p>

Para efetivar a projeção de crescimento de 5% nas exportações em 2009, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) quer aumentar sua atuação em mercados, até então, pouco explorados. Para Francisco Turra, presidente da entidade, somente um bom trabalho nas missões comerciais podem aliviar a retaliação sofrida pelo frango brasileiro com o sistema de quotas da Rússia.  “As quotas totais para o frango caíram de 1,2 milhão para 1 milhão de toneladas em 2009”, explica Turra. “Somente a cota destinada ao Brasil [rubricado como outros] que era de 68 mil toneladas, caiu para 12 mil. Além disso, a tarifa extra-cota subiu de 65% para 95%”, pontua.

Porém, de acordo com Turra, a Rússia ainda mantém benefícios aos Estados Unidos por uma única razão: política. “Os EUA continuam a ser beneficiados pelos russos, afinal, eles buscam apoio para entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC)”, disse.

Adriano Zerbini, gerente de Relações de Mercado da Abef, destaca as missões da Abef em busca da expansão do comércio, entre elas, a para a China. “Com o acordo fitossanitário firmado em maio, que habilitou 24 produtores do Brasil a exportar para a China, as importações do país asiático aumentaram 401,1% em junho”, disse.

Ele também menciona as visitas à África, que em sua opinião, devem gerar grandes frutos. “O avicultor africano não é eficiente para atender a demanda continental. Por isso a Abef visitou alguns países para traçar uma proposta vantajosa para o Brasil e para África”, explicou Zerbini. Segundo ele, o objetivo da Abef não é quebrar a avicultura local, mas sim, trocar experiências, contribuindo com a qualidade da alimentação dos africanos.

O México também poderá ser um novo mercado a se abrir para o frango brasileiro. De acordo com Francisco Turra, uma missão está sendo programada junto ao governo mexicano.

Nigéria, Sudão, Malásia, Senegal e Indonésia serão os próximos países a serem visitados com a finalidade de abertura de mercados. Uma outra missão deve seguir à Rússia nesta semana para negociar o fim das quotas geográficas.