Redação (29/08/2008)- Os produtores de frango tiveram o que festejar no Dia Nacional do Avicultor, comemorado nesta quinta-feira (28). A exportação de carne de ave, neste primeiro semestre, cresceu 19% em relação ao mesmo período do ano passado.
Veja alguns dos números apresentados pela Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) que mostram a evolução do setor: o Brasil responde por 40% das exportações de frango no mundo; o frango é o terceiro produto na pauta de exportação do agronegócio nacional; e cinco milhões de brasileiros dependem hoje do setor.
O frango brasileiro está sendo consumido nos mercados latino-americano, europeu e asiático. Mas os produtores querem mais. Muito mais. Querem ampliar mercados, como em Cingapura e Alemanha. E desmanchar de vez a resistência quase histórica ao nosso produto por parte de países sul-americanos, Argentina e Chile à frente.
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Se os vizinhos resistem, o outro lado do mundo parece que gostou do nosso frango. China, Índia, Arábia Saudita e Rússia são alguns dos países que importam o produto brasileiro.
Mas a briga pelo mercado é constante. Se cochilar no ponto, não dá para cantar de galo. Por isso, os exportadores e produtores de frango estiveram, recentemente, em países como Cingapura e Alemanha, num bom diálogo, tentando convencer aqueles países a ampliarem a cota de importação.
Vale lembrar que, há quase sete anos, a importação de bife de frango salgado e congelado do Brasil foi proibida pela União Européia. As entidades agrícolas dos países do conglomerado acusavam o Brasil, na época, de fraude contra as normas européias do setor, usando um volume excessivo de sal nos bifes de frango para entrar numa tarifa de importação mais baixa.
Diz ditado popular e repetido muitas vezes pelas nossas avós: cautela e caldo de galinha não fazem mal à ninguém. Nem o frango brasileiro.
