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Chuvas

Frango no RJ

Tragédia com as chuvas no Rio de Janeiro afeta também a avicultura do Estado. Balsa resgata aves presas em áreas de risco.

Frango no RJ

A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro completou uma semana. Durante esses dias, os moradores viveram momentos de muita dor. Perderam casas, parentes, algumas regiões continuam isoladas. O número de mortos já passa de 700.
Criadores de frango do município de São José do Vale do Rio Preto, região onde há muitas granjas, também tiveram prejuízos causados pelas enchentes.

A principal estrada que liga São José do Vale do Rio Preto a Teresópolis acabou. Para seguir caminho até as granjas só a pé ou de moto. Mas para chegar a grande parte das propriedades não há mais acesso. Dezenas de pontes caíram e as criações do outro lado do rio estão isoladas.
Os produtores encontraram uma maneira para escoar a produção de frango. Uma balsa precisou ser improvisada para transportar as aves da granja e levá-las para outro lugar onde possam ser alimentadas.
Ao todo, cinquenta mil frangos foram transferidos da granja dos irmãos Gilberto Alves e Vanderley Alves. Mas cem mil aves morreram na enchente. Dois galpões estão destruídos.
Desde a terça-feira não chove na região. O tempo firme ajuda um pouco mais o trabalho das equipes de resgate que continuam por toda a cidade. Nesta quarta-feira, uma semana depois do desastre, as equipes de socorro e as autoridades reconhecem que será difícil encontrar e resgatar todos os corpos. O trabalho de limpeza é feito por toda a cidade e nas áreas rurais. Mas ainda há toneladas de lama nas ruas.
Em Nova Friburgo, há muitas áreas sem luz, sem contato e ao menos 30% das casas ainda estão sem água.
O foco das equipes, nesta quarta-feira, é o centro da cidade e, mais uma vez, tentar liberar o acesso, principalmente, às comunidades rurais que estão isoladas e onde só é possível chegar de helicóptero. A região serrana já soma 702 mortes, com 335 só em Nova Friburgo. Mais de 20 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.