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Exportação

Frigorífico recebe aval para vender carne suína à China

Unidade da Cotrijuí é a quinta do Brasil a ter liberação para o país asiático.

Frigorífico recebe aval para vender carne suína à China

Maiores consumidores de carne suína do mundo, os chineses poderão ter em breve produto gaúcho à mesa. Autoridades sanitárias confirmaram que a unidade da Cotrijuí de São Luiz Gonzaga está autorizada a vender para o país asiático.

Aplanta gaúcha é quinta no país a obter liberação para enviar carne suína à China. Antes, dois frigoríficos catarinenses e um goiano estavam habilitados. Em maio, a lista aumentou com a inclusão da planta da Brasil Foods em Uberlândia (MG).

Mesmo que o volume inicial exportado pelo Brasil seja pequeno – de janeiro a setembro, foram 2,6 mil toneladas, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) –, a abertura do mercado com consumo per capita de 37,3 quilos ao ano é considerada fundamental.

– É um mercado novo, que amplia o consumo por causa do crescimento da população. Além disso, a renda dos chineses vem aumentando. Será um importador expressivo no futuro – destaca o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), Rogério Kerber.

Ainda é cedo para determinar o volume de compra dos chineses, na opinião do diretor secretário da Cotrijuí e presidente do Sips, Osmildo Bieleski. A planta frigorífica de São Luiz Gonzaga abate cerca de 40 mil animais por mês.

– Precisamos trabalhar com os produtores questões de sanidade para se adequar ao mercado chinês. Provavelmente, a gente nem comece as exportações neste ano – salienta Bieleski.

O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, avalia que a Cotrijuí já deveria ter recebido aval no ano passado. O dirigente esteve na China, onde negociou a garantia da liberação. A expectativa, agora, é autorização do frigorífico da Alibem, em Santa Rosa:

– Tivemos a promessa de que deverá ser liberada nas próximas semanas – afirma Camargo Neto.