Os investimentos na diversificação de mercado e no aumento da produção têm gerado resultados positivos para o Frigorífico Saudali, com sede em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira. Com alta de 19% no faturamento, que em 2017 chegou a R$ 420 milhões, o Saudali iniciou, no ano passado, um projeto de expansão onde serão aportados pelo menos R$ 31 milhões até 2019. A estratégia de ampliar as vendas no varejo e investir na industrialização da carne suína são pontos que vem estimulando o crescimento do frigorífico. Para 2018, a expectativa é alcançar um faturamento próximo a R$ 500 milhões.
O investimento, da ordem de R$ 31 milhões, será aplicado em ampliação da área construída, compra de maquinário, contratações e na capacitação da mão de obra. De acordo com o diretor comercial do Frigorífico Saudali, Adriano Pacheco, a expectativa é chegar em 2019 com uma área próxima a 26 mil metros quadrados.
“Em 2017 ampliamos em 14% o espaço da indústria. Em 2018, vamos passar de 19,9 mil metros (quadrados) para 22 mil metros (quadrados) e queremos, em 2019, chegar a 26 mil metros quadrados. Com esta ampliação, o volume de suínos abatidos passará dos atuais 2,3 mil por dia para 3,5 mil por dia em 2019. O investimento é necessário para acompanhar o crescimento da nossa atuação e da demanda pelos nossos produtos”.
Ainda segundo Pacheco, o ano passado foi positivo para a empresa, principalmente em função do crescimento da atuação no varejo e pela maior industrialização da carne suína “2017 foi o melhor ano do Frigorífico Saudali em termos de faturamento e de lucratividade. Nós fizemos muitos investimentos na área de indústria, aperfeiçoamos maquinários, contratamos profissionais e diversificamos a linha de produtos. Também aumentamos o abate de suínos. Em 2017 alcançamos um abate de 2,3 mil cabeças por dia, volume 14% maior que o registrado em 2016”.
Pacheco ressalta que a empresa vem investindo na industrialização da carne suína, o que tem sido bem aceito no mercado consumidor e agregado valor aos produtos. Hoje, 62% do abate são destinados à produção de industrializados. A ideia é ampliar o volume de produtos processados e continuar fornecendo carne in natura.