Feirantes se manifestam contra a proibição da comercialização de frangos caipiras nas feiras livres. A partir deste fim de semana a fiscalização foi acirrada para inibir a venda do produto. A comercialização somente será permitida se o frango for abatido em frigoríficos, porém, a exigência está trazendo dores de cabeça aos feirantes.
Orlando Bernardes Assunção é feirante e vende frangos vivos e abatidos em feiras livres há bastante tempo. “Esta é a minha profissão e dependo da venda de frangos para a renda da família, sei que é lei, mas trabalhar com frango abatido traz complicações, pois é preciso ir até o abatedouro, que fica a 20km de distância e além disto tem o custo do serviço”, explica Orlando, pedindo para que seja liberada a venda do frango vivo em feiras livres.
O secretario municipal de Agricultura, José Humberto Guimarães, confirma que a partir deste fim de semana os agentes de fiscalização da Vigilância Sanitária estarão nas feiras livres e os produtos irregulares serão apreendidos. “Nas feiras livres havia a comercialização de frangos sem certificado, mas agora, com o abatedouro instalado na comunidade rural da Serrinha, está proibida a venda de qualquer ave caipira que não esteja com certificado”, explica o secretário. Portanto, todos terão de cumprir normas sanitárias relativas a produtos de origem animal: embalado, rotulado e certificado.
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