O mercado de carnes é altamente competitivo, com o quesito preço, qualidade e diferenciação pesando na decisão de compra dos consumidores. No caso do produto suíno, há uma clara diversificação na opção in natura, ocorrida nos últimos anos, com as gôndolas dispondo de cortes temperados, semiprontos e outras variedades mais. Ainda assim, um dos itens mais comprados pelos consumidores brasileiros é a linguiça, produzida à base de carne suína.
O embutido ocupa um espaço privilegiado na mesa das famílias, estando presente em festas e churrascos de todo o país. Ele é responsável por uma grande fatia do consumo per capita de carne suína mensurado no Brasil. Sendo assim, ser eficiente no processo fabril de linguiças gera uma vantagem competitiva nesse mercado, característico por margens apertadas para a indústria, tendo preço e marca como itens levados em conta no momento da compra.
Para uma indústria, otimizar os seus processos de fabricação de linguiças, reduzindo perdas, pode significar maior competitividade e margem ampliada de lucratividade. Nesse sentido, a MATÉRIA DE CAPA da Suinocultura Industrial traz um artigo que apresenta um modelo de gestão visando exatamente otimizar o rendimento de envoltórios naturais durante o processo de fabricação de linguiças suínas do tipo frescal.
Notícias Relacionadas
O estudo indica que a produção de embutidos fora dos padrões exigidos de qualidade, como envoltórios contendo furos e com facilidade de rompimento, além de se embutir tripas duplicadas, ocasionando um aspecto visual pouco agradável, estão entre os maiores problemas na indústria analisada. Medidas simples de gerenciamento podem resultar na melhoria do rendimento desses envoltórios, auxiliando inclusive a empresa a selecionar o fornecedor mais indicado para o produto. A conscientização dos funcionários responsáveis pelo processo fabril também é algo relevante, já que a rotatividade acaba por impactar sobre a qualidade de execução dessas etapas.
Boa leitura a todos!
Humberto Luis Marques
