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Produção

Goiás alcança a quarta maior produção de frango do país

Silvio Carlos, presidente do SindiAçougue, acredita que o grande volume de exportações influência nisso, já que esse fator exige uma melhor qualidade

Goiás alcança a quarta maior produção de frango do país

O relatório “Agro em Dado”, publicado mensalmente pela Seapa, destacou o estado de Goiás como um dos principais exportadores de carne de frango do Brasil. No período de janeiro a abril de 2024, Goiás exportou um total de US$150,3 milhões em carne de frango, o que representa uma redução de 8,9% em comparação com o mesmo período de 2023. Em termos de volume, foram exportadas 79,1 mil toneladas, refletindo uma queda em relação ao ano anterior.

No mês de abril de 2024, especificamente, Goiás exportou US$45,5 milhões em carne de frango, um aumento significativo em comparação com abril de 2023. Em volume, foram exportadas 23,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 15,5% na comparação anual.

Os principais produtos exportados por Goiás foram pedaços e miudezas congelados, que representaram 80,7% do total, seguidos por galos e galinhas não cortados congelados, com 19,3%.

Os Emirados Árabes foram o principal destino das exportações de frango de Goiás em 2024, adquirindo 15,1% do total exportado, seguidos pelo Japão com 14,4%, Arábia Saudita e China com 11,2% cada, e Filipinas com 4,8%.

Em relação ao preço médio do quilo do frango exportado por Goiás, ele foi de R$7,33. Esse valor indica uma estabilidade nos preços, segundo Silvio Carlos Yassunaga Brito, presidente do SindiAçougues de Goiás. Ele destacou que o frango é uma proteína que tem mostrado estabilidade de preço, o que contribui para a sua constante procura no mercado varejista local, mesmo diante de pequenos aumentos recentes.

Silvio Carlos também mencionou que a qualidade do produto oferecido por Goiás tem sido uma vantagem competitiva, atendendo aos padrões internacionais de exigência para exportação. Ele ressaltou que as autoridades sanitárias têm desempenhado um papel crucial na fiscalização e orientação, o que contribui para manter e possivelmente melhorar a qualidade do produto oferecido pelo estado.

Por fim, Silvio Carlos expressou uma certa preocupação com relação às variáveis externas que podem impactar o mercado, como a valorização do dólar, que pode tornar as exportações mais atrativas e influenciar positivamente nos preços dos produtos exportados.

Fonte: OHoje