Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Comércio

Governo lança no Espírito Santo programas de apoio à indústria e incentivo às exportações

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lançou nesta quinta-feira (4) o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo no Espírito Santo

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lançou nesta quinta-feira (4) o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo no Espírito Santo.

“No momento em que o país enfrenta o enorme desafio de retomar o crescimento, inauguramos no estado um processo de apoio permanente às empresas capixabas, de modo que possam manter o protagonismo da indústria local na economia do Espírito Santo”, destacou Marcos Pereira.

As ações, lançadas em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), tem como foco ampliar o número de empresas exportadoras e melhorar os processos produtivos das empresas, de forma que possam expandir a venda de produtos capixabas no mercado internacional. No Espírito Santo, a meta também é mudar o perfil dos produtos comercializados fora do Brasil.

A indústria do Espírito santo é responsável por 40,5% do PIB local. Já as exportações representam 35,3% do PIB estadual, acima da média nacional que é de 20,3%. “No entanto, o estado ainda exporta muitas commodities.

“Precisamos criar uma cultura de exportação de produtos com maior valor agregado. O Espírito Santo está de portas abertas para o mundo”, afirmou o presidente da Findes, Marcos Guerra.

Cultura Exportadora

O PNCE tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do estado.

O MDIC mapeou mais de três mil empresas capixabas de diversos setores econômicos que poderão se beneficiar das ações do plano. Elas vendem rochas ornamentais,alimentos, móveis, confecções, entre outros produtos. As empresas beneficiadas contarão com ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados.

O PNCE é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. Além disso, conta ainda com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.

No Espírito Santo, o programa conta com apoio de parceiros nacionais e estaduais, como o Banco do Brasil, os Correios, o Sebrae, a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, Governo do Estado e da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo.

Brasil Mais Produtivo

O programa é uma ação focada na melhoria do processo produtivo e tem como objetivo aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes. No Espírito Santo, o programa vai atender os setores metalomecânico e de alimentos e bebidas. O objetivo é realizar consultorias em empresas instaladas em Arranjo Produtivo Local (APL) da Grande Vitória.

As empresas receberão capacitação técnica no processo produtivo, de forma que possam obter ganhos expressivos de produtividade, inclusive redução no custo de produção. Serão atendimentos de pelo menos 120 horas, utilizando ferramentas de manufatura enxuta customizada. O foco será na redução de sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

O Brasil Mais Produtivo vai atender, em todo o país, três mil pequenas e médias indústrias dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, metalomecânico e moveleiro.

A iniciativa foi lançada pelo MDIC juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O programa também conta com a parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), além do apoio Sebrae, do BNDES, da Secretaria de Desenvolvimento Estadual e do Núcleo Estadual de APL.