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Política

Governo precisa agilizar regulamentação de programas do Novo Plano Agrícola e Pecuário, defende ABPA

Lembrando a visita de Neri Geller à ABPA em abril, entidade destacou como elogiável a condução pelo Ministro na construção no novo Plano.

Governo precisa agilizar regulamentação de programas do Novo Plano Agrícola e Pecuário, defende ABPA

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, elogiou as conquistas para o agronegócio implantadas pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, no Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, anunciadas ontem (19), em Brasília (DF).
Lembrando a visita de Neri Geller à ABPA em abril, Turra destacou como elogiável a condução pelo Ministro na construção no novo Plano, que manteve a mesma postura que teve enquanto Secretário de Política Agrícola, interagindo e levantando as demandas de cada cadeia produtiva do agronegócio.

“O modelo que ele adotou enquanto Secretário deu certo. O aumento de 14% no volume de recursos liberados é um sinal dos belos resultados alcançados na Safra 2013/14. O aumento de juros poderá impactar, mas não deverá afetar a efetividade do novo Plano”, ressalta Turra.
O presidente da ABPA aponta, no entanto, a necessidade de criação de mecanismos de acompanhamento da regulamentação de cada programa do Plano Agrícola e Pecuário.   Ele lembra os problemas enfrentados pelo setor avícola brasileiro para a obtenção de recursos a partir do Inovagro, um dos mais importantes programas do Plano anterior. 
“No ano passado, foram disponibilizados R$ 1 bilhão para inovação e investimentos em modernização. Infelizmente, estes recursos só ficaram acessíveis a partir de janeiro deste ano, ou seja, mais de seis meses represados. Por hábito, as instituições financeiras dificultam o acesso a financiamento de longo prazo e juros baixos. Sem uma regulamentação das linhas, ficou impossível acessá-las ou mesmo obter informações”, ressalta Turra.
O Inovagro contemplava, entre outros pontos, a modernização dos aviários brasileiros, um ponto sensível para a melhoria da competitividade do setor.  Conforme explica o presidente da ABPA, pequenos e médios avicultores e suinocultores dependem do recurso para adquirir novas estruturas. 
“Os investimentos nas estruturas da suinocultura e da avicultura não são apenas uma questão de ganho de produtividade. É algo levado em consideração pelas missões de mercados importadores quando visitam nossa produção. Modernizar é um imperativo da necessidade de manter mercados. Com este represamento de recursos, perdemos um semestre neste processo de atualização das granjas ”, defende.