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Grãos seguem caros

Cotações dos grãos, como milho e soja, caem na bolsa de Chicago (EUA), mas patamar de preços continua elevado.

Grãos seguem caros

Um movimento de realização de lucros motivou a queda das cotações do milho ontem na bolsa de Chicago, maior referência global para os preços dos grãos. Os contratos futuros com vencimento em maio, que ocupam a segunda posição de entrega naquele mercado – normalmente a de maior liquidez – encerraram a sessão negociados a US$ 7,0650 por bushel, em baixa de 10,75 centavos de dólar. Apesar do recuo, a segunda posição permaneceu acima da barreira dos US$ 7 e passou a acumular valorização de quase 90% em 12 meses, conforme cálculos do Valor Data.

Traders consultados pela agência Dow Jones Newswires realçaram que as projeções de aumento da área plantada e da produção de milho nos Estados Unidos na temporada 2011/12 também colaboraram para o recuo observado. Ainda assim, também notaram que problemas climáticos no México ampliaram as preocupações em relação à oferta no curto prazo, o que, teoricamente, é um novo fator altista agindo no mercado.

Para os preços da soja, o dia também foi de baixa em Chicago, para o menor patamar em duas semanas. Segundo analistas também ouvidos pela Dow Jones Newswires, nesse caso pesou o movimento de redução da exposição de investidores ao risco. Também chamou a atenção do mercado, conforme a agência Reuters, a expectativa de queda das importações chinesas do grão após o aumento observado em janeiro. No mês passado, a China importou 5,14 milhões de toneladas, 26% mais que em janeiro de 2010, mas cresce o temor de redução por causa da queda das margens de processamento devido a políticas internas de controle dos preços do óleo de soja.