Redação (20/10/2008)- Reunião de 12 empresas brasileiras com a diretoria da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) buscou alinhar o discurso que será adotado sobre as cotas de exportação durante o Salão Internacional da Alimentação (Sial), que começou ontem em Paris. A iniciativa demonstra a preocupação da entidade para que nenhuma indústria avícola volte atrás e retome a compra de licenças de atravessadores, como acontecia antes da publicação da portaria da Camex sobre o novo regime, que entrou em vigor no dia 1º. Conforme o presidente executivo da Abef, Francisco Turra, havia atravessadores europeus que cobravam até mil dólares por tonelada.
A cota brasileira é de 170 mil toneladas/ano, apenas um terço dos embarques brasileiros de frango para a UE. O extra-cota é vendido a 1.024 euros a tonelada. Para Turra, tanto o Brasil quanto os consumidores europeus ganham com o novo regime. Com isso, ele aponta que a tendência é que o volume extra-cota embarcado aumente. A questão, por outro lado, não afetará o preço, acredita o diretor executivo da Abef, Christian Lohbauer. "O preço está baixo porque há muita produção. A Europa é o quarto produtor de frango e está com estoques elevados."
Indústria avícola alinha adesão ao sistema de cotas
<p>Abef buscou alinhar o discurso que será adotado sobre as cotas de exportação durante o Salão Internacional da Alimentação (Sial), que começou ontem em Paris.</p>