O grupo alimentação e bebidas desacelerou entre junho e julho para 0,64% e ajudou a segurar o IPCA-15 no mês. Mesmo assim, o conjunto de gastos foi o segundo maior impacto no índice e contribuiu com 0,16 pontos percentuais. É o menor resultado desde novembro de 2014, quando a taxa foi de 0,56%.
Entre os alimentos, leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1,59%) e frango (1,10%) foram as principais altas em julho.
O preço das carnes, em média, cresceu menos no mês e apresentou desaceleração entre junho e julho, de 1,63% para 0,71%. Já o preço dos pescados caiu 1,93% – é o terceiro mês seguido que item apresenta recuo no IPCA-15.
Outros alimentos cujo preço caíram foram: tomate (-20,37%), cenoura (-12,75%), feijão fradinho: (6,27%), hortaliças (-6,08%), farinha de mandioca (-2,44%), feijão-preto (-2,17%) e óleo de soja (-1,09%).
Ainda segundo o IPCA-15, a alimentação fora de casa reverteu a tendência de desaceleração apresentada nos últimos três meses e subiu 0,88% em julho, ante 0,67% no mês anterior.
As regiões metropolitanas de Porto Alegre (1,37%), e de Salvador (1,31%) apresentaram os resultados mais elevados, segundo o IBGE. Em contrapartida, Belém (-0,47), Fortaleza (-0,12%) e Goiânia (-0,09%) registraram queda no grupo alimentação e bebidas.
O IPCA-15 em São Paulo subiu 0,65% e na região metropolitana do Rio de Janeiro, 0,38%.