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Economia

Inflação pelo IGP-10 desacelera em janeiro, diz FGV

Índice teve alta de 0,42%, em janeiro, ante 0,63% em dezembro.

Inflação pelo IGP-10 desacelera em janeiro, diz FGV

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou para 0,42%, em janeiro, ante 0,63% em dezembro, conforme divulgou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em janeiro de 2012, a variação foi de 0,08%. Em 12 meses, o IGP-10 registra alta de 7,79%. O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de dezembro e 10 de janeiro.

Entre seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% no indicador – desacelerou para 0,34% em janeiro, de 0,66% em dezembro. O IPA de produtos agropecuários subiu 0,35%, de 1,21% em dezembro, e o de produtos industriais avançou 0,34%, de 0,44%, no período.

O IPA desacelerou graças à maior deflação na soja em grão, de -1,94% para -4,49% na passagem de dezembro para janeiro, além de quedas em bovinos (de 0,86% para -2,37%), arroz em casca (de -0,47% para -4,15%) e carne bovina (-1% para -1,06%). Em contrapartida, houve elevação em aves (de 4,74% para 6,38%), mandioca (de 6,26% para 7,66%), ovos (de 4,0% para 6,19%), minério de ferro (de 0,13% para 1,13%) e feijão (de 6,54% para 6,65%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – com peso de 30% no IGP-10 – acelerou para 0,76%, em janeiro, ante 0,65%, em dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas de variação maiores, com destaque para o grupo alimentação (de 0,97% para 1,54%). A alta foi puxada por hortaliças e legumes (de -2,61% para 6,45%), frutas (de 1,39% para 2,91%) e aves e ovos (de 2,01% para 4,12%).

Altas também foram registradas em despesas diversas (de 0,65% para 2,51%), e educação, leitura e recreação (de 1,11% para 1,60%), transportes (de 0,11% para 0,21%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,52%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: cigarros (de 1,57% para 5,82%), cursos formais (de estabilidade para 2,83%), tarifa de ônibus urbano (de estabilidade para 0,20%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,17% para 0,41%), respectivamente.

Preços mais baixos foram registrados nos grupos habitação (de 0,75% para 0,27%), vestuário (de 0,95% para 0,40%) e comunicação (de 0,05% para 0,03%) graças aos itens tarifa de eletricidade residencial (de 2,40% para -0,01%), roupas (de 0,95% para 0,19%) e tarifa de telefone móvel (de 0,37% para 0,01%), nesta ordem.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – com peso de 10% – registrou, em janeiro, variação de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,36%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,25%. O índice que representa o custo da mão de obra variou 0,05%, em janeiro. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,46%.